- Sempre assediado, Neymar treina com a seleção olímpica de futebol do Brasil
Os gritos das ‘neymarzetes’ por causa de Neymar têm sido rotineiro durante a preparação da seleção brasileira para os Jogos Olímpicos de Londres. Para o técnico Mano Menezes, o assédio não prejudica o trabalho dos jogadores em campo, apesar do barulho que as fãs do astro santista fazem nas arquibancadas.
Para tratar do tema, Mano foi questionado sobre a preparação da seleção de Carlos Alberto Parreira na cidade suíça de Weggis, para a Copa do Mundo de 2006. Aquela pré-temporada ficou marcada pelo assédio aos atletas.
Torcedores chegaram a invadir o treino para abraçar Ronaldinho Gaúcho e outros atletas.O comandante gaúcho até brincou sobre o assunto. “Não posso impedir as meninas de gritarem. Acho até que elas tem mau gosto, porque ele não é tudo isso em termos de beleza”, afirmou, arrancado risos de alguns jornalistas presentes na entrevista coletiva no hotel que hospeda a seleção no Rio de Janeiro, na tarde desta segunda-feira. "O que importa é o que ele faz em campo."
“Weggis já acabou. No futebol, você perde e ganha do adversário. A seleção brasileira tem que se conscientizar que do outro lado tem gente trabalhando também, com menos ou mais tradição. O que vamos enfrentar do outro lado é o mais importante”, opinou o treinador, argumentando que o entorno não decide as partidas.
Nos treinos no Rio de Janeiro, os atletas da seleção atenderam os fãs depois que a bola parava de rolar, sem interferência nas atividades físicas, técnicas e táticas.
No último domingo, a comissão técnica concedeu folga ao elenco. Os jogadores foram liberados para passear ou receber familiares e amigos no hotel no Rio. Neymar, por exemplo, teria saído no carro de Daniela Carvalho, ex-atriz de Malhação, que foi buscá-lo no estacionamento do hotel.
Fonte: Uol
Erly Souza
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