Paulo Assunção chega ao São Paulo em meio a uma relação estremecida de Luis Fabiano com a principal organizada do clube. E o volante de 32 anos, nove meses mais velho do que o atacante, conhece bem as ameaças de uma torcida irritada. Quando trocou o Porto pelo Atlético de Madri em 2008, chegou a ouvir que sofreria um atentado para comprometer sua carreira.
“Ficavam falando que iam dar um tiro no meu joelho”, lembrou o meio-campista, fazendo um pedido de paz dos fanáticos por qualquer clube às decisões dos atletas. “É muito ruim. O jogador tem que estar tranquilo, decidir para onde vai e fazer a sua carreira”, argumentou.
AFP
Tanta história, em vez de gerar gratidão, teve a raiva nos fãs como consequência quando o volante decidiu jogar em Madri. “Minha época no Porto foi muito bonita, mas chegou o momento de sair e a torcida não aceitou. Eu tinha dado tudo ali, fiz tudo pelo Porto, conquistei muitos títulos. Era hora de sair.”
O novo camisa 12 do São Paulo, contudo, não guarda mágoa da torcida do time em que mais se destacou em Portugal – no país ibérico, também jogou no Nacional da Ilha da Madeira de 2002 a 2004. “A ameaça não veio da torcida do Porto, que gostava de mim porque eu jogava bem. Foram uns dois, três que nem faziam parte da torcida e me ameaçaram. Queriam aparecer”, afirmou.
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