É finalista!
Domingo inesquecível: Neymar faz três, despacha o São Paulo e põe Santos na decisão
Quem tem Neymar, tem tudo. E, há quatro anos seguidos, tem vaga na final do Paulistão. Com três gols do camisa 11, o Peixe venceu o São Paulo por 3 a 1, neste domingo, no Morumbi, na primeira semifinal do Estadual. Foi um baile do jogador mais valioso do futebol brasileiro na atualidade. Mais um, na verdade.
Agora, o Santos tem uma semana inteira de folga para trabalhar, antes da decisão do Paulistão e, principalmente, da partida de volta das oitavas de final da Libertadores, dia 10 de maio, contra o Bolívar, na Vila Belmiro.
Dois minutos, 100 gols
O Santos entrou com a formação costumeira, deixando de lado a ideia de pôr três zagueiros, e apenas com Alan Kardec na vaga de Borges, a única novidade. E foi justamente ele quem, logo no primeiro minuto, sofreu um pênalti, devidamente convertido por Neymar. Era o centésimo do camisa 11 pelo Alvinegro. Festa em preto, branco e azul-turquesa no Morumbi.
O 'abafa' pensado por Emerson Leão, nos minutos iniciais, teria de ser alterado. Logo aos 10, a primeira resposta do Tricolor: da esquerda, Jadson cobrou escanteio na primeira trave, Paulo Miranda subiu mais que todo mundo e acertou o poste esquerdo de Rafael.
Neymar dava trabalho para a defesa são-paulina. Piris que o diga. Enquanto isso, o dono da casa buscava o empate, como aos 14, em boa cobrança de falta de Denílson, bem defendida por Rafael. Não adiantava: o segundo da equipe de Muricy parecia mais próximo.
Agora, o Santos tem uma semana inteira de folga para trabalhar, antes da decisão do Paulistão e, principalmente, da partida de volta das oitavas de final da Libertadores, dia 10 de maio, contra o Bolívar, na Vila Belmiro.
Dois minutos, 100 gols
O Santos entrou com a formação costumeira, deixando de lado a ideia de pôr três zagueiros, e apenas com Alan Kardec na vaga de Borges, a única novidade. E foi justamente ele quem, logo no primeiro minuto, sofreu um pênalti, devidamente convertido por Neymar. Era o centésimo do camisa 11 pelo Alvinegro. Festa em preto, branco e azul-turquesa no Morumbi.
O 'abafa' pensado por Emerson Leão, nos minutos iniciais, teria de ser alterado. Logo aos 10, a primeira resposta do Tricolor: da esquerda, Jadson cobrou escanteio na primeira trave, Paulo Miranda subiu mais que todo mundo e acertou o poste esquerdo de Rafael.
Neymar dava trabalho para a defesa são-paulina. Piris que o diga. Enquanto isso, o dono da casa buscava o empate, como aos 14, em boa cobrança de falta de Denílson, bem defendida por Rafael. Não adiantava: o segundo da equipe de Muricy parecia mais próximo.
De pênalti, Neymar atingiu a marca histórica de 100 gols. Depois deste, outros dois
Após susto proporcionado por Casemiro, aos 22, o Peixe parecia querer mostrar que estava à vontade no estádio são-paulino. Até que, aos 31, a torcida santista, pequena no Morumbi, mas enorme Brasil afora, explodiu mais uma vez. E, novamente, pelos pés do jogador que brinca de jogar bola.
Aos 31, Ganso deu passe açucarado para Neymar que ganhou na corrida de Paulo Miranda e, cara a cara com Denis, mandou para as redes o segundo do Santos. 2 a 0 e uma homenagem a Juary na comemoração, ao rodar em torno da bandeirinha de escanteio. De menino para menino. Como sempre.
As molecagens do camisa 11 irritavam os são-paulinos. A sequência de dribles no paraguaio Piris, que só o parou na pancada, é daqueles lances para serem degustados sem moderação. Luxo. O clima quente é ingrediente de jogo decisivo, à prova de chuva. Veio o intervalo e a vitória parcial mais do que justa para o Alvinegro.
Jogo foi bastante disputado do começo ao fim: quatro gols e um finalista pelaquarta vez seguida
O São Paulo voltou do intervalo com duas novidades: Rodrigo Caio, o marcador eficiente de Neymar na partida do turno (no lugar do pendurado Piris) e Fernandinho no ataque, na vaga de Jadson. Mas é Lucas o principal nome do Tricolor, com seus dribles e arrancadas, buscando ser o que Neymar é para o Santos.
E Neymar é gênio porque consegue coias quase impossíveis. Como aos cinco, quando escapou de Rodrigo Caio e acertou o pé da trave direita de Denis, aproveitando sobra de chute de Alan Kardec.
Aos nove, dois sustos: na tentativa de cortar cruzamento de Rodrigo Caio, Durval quase fez contra. E, para evitar o tento são-paulino, Rafael se esticou todo, sentindo o joelho, machucado ainda no primeiro tempo, e não pôde seguir no jogo- Aranha o substituiu.
Enquanto isso, a pressão são-paulina aumentava. Willisn José, que substituiu Luis Fabiano, teve duas oportunidades seguidas. Aos 13, finalizou por cima do travessão, e, aos 15, chegou de carrinho, junto com Durval e acertou a trave do Peixe.
A pressão deu resultado. Aos 18, Casemiro tocou na área para Willian José, que driblou a marcação e bateu de canhota no canto esquerdo de Aranha. Dois a um Santos, e um jogo aberto, com minutos prometendo ser eletrizantes.
Jogadores comemoram um dos gols: festa santista no Morumbi. Guarani ou Ponte?
O Tricolor deu mostras de que poderia empatar logo aos 20, com Cícero, que cobrou falta com perigo, espalmada por Aranha. O time do Santos, ao contrário do primeiro tempo, não atuava bem, permitindo à equipe do Morumbi sonhar com melhor sorte.
Mas a tarde era do camisa 11. E não de Denis, goleiro do São Paulo. Aos 32, ele recebe de Léo na esquerda, girou e bateu forte. A bola foi espalmada para dentro do gol pelo arqueiro do Tricolor, que teve de ver as dancinhas santistas embalarem o Morumbi. 3 a 1 Santos, mais perto da decisão.
As coisas ficaram ainda melhores para o Santos aos 39, quando Cícero, após falta sobre neymar, recebeu o segundo cartão amarelo e acabou expulso de campo. O clima pesado, porém, não estragou o final de jogo, a apoteose de um time que, não importa a cor que use, está “acostumando mal” seu torcedor. Ainda bem.
São Paulo 1 X 3 Santos
São Paulo - Dênis; Piris (Rodrigo Caio), Paulo Miranda, Rhodolfo e Cortez; Denilson, Casemiro (Osvaldo), Cícero e Jadson (Fernandinho); Lucas e Willian José. Técnico: Emerson Leão
Santos - Rafael (Aranha); Maranhão, Edu Dracena, Durval e Léo; Adriano, Arouca, Elano e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Alan Kardec (Rentería). Técnico: Muricy Ramalho
Gols - Neymar, aos 3 e aos 31 minutos do primeiro tempo. Willian José, aos 18, e Neymar, aos 32 minutos do segundo tempo
Árbitro - Paulo César de Oliveira
Cartões amarelos - Paulo Miranda, Maranhão, Piris, Cícero, Rodrigo Caio, Aranha
Cartão vermelho - Cícero
Renda - R$ 2.033.374,00
Público - 47.771 pagantes
Local - Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Fonte: Atribuna
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