Falar o que de Ronaldinho Gaúcho? Gênio? Maestro? São adjetivos que podem ter virado lugar-comum para descrever algum momento da vitoriosa e brilhante carreira do craque. Mas fazer o que se ele ainda insiste, para a alegria daqueles que apreciam o bom futebol, em brindar o público com atuações sensacionais? E, para os mais de 16 mil de torcedores no Independência, a noite de sábado foi mais um desses dias nos quais R49 esteve inspirado. O meia comandou a goleada de 6 a 0 sobre o Figueirense, com três belos gols e duas assistências. Réver, Bernard e Carlos César também balançaram a rede.
A vitória era fundamental para as ambições do Galo de conquistar o Brasileirão. Afinal, entrou em campo seis pontos atrás do líder Fluminense. Além disso, precisava levantar o moral, já que não vencia há quatro rodadas. Este sábado serviu para tudo isso. Com o resultado, o Atlético-MG chega aos 56 pontos, ainda em segundo lugar, com os mesmos seis pontos para o Flu, que venceu o Botafogo por 1 a 0.
Toques mágicos de R49
O próximo compromisso do Galo será nesta quarta-feira, contra o Internacional, no Beira-Rio, às 22h (de Brasília). O Figueira, no mesmo dia, mas mais cedo, às 19h30m, recebe o igualmente desesperado Atlético-GO no Orlando Scarpelli.
Já era esperado um Atlético-MG diferente em campo, já que, no meio, dois titulares não puderam jogar - Leandro Donizete e Pierre, substituídos respectivamente por Fillipe Soutto e Serginho. Os dois, saindo bem para o ataque, deixaram o time com bom poder ofensivo.
Mesmo sem grande posse de bola, o Galo chegava à vontade ao gol de Wilson. A primeira boa chance aconteceu com Jô, pouco depois dos quatro minutos, em boa tabela com Fillipe Soutto. O camisa 32, de novo, desta vez após receber ótimo passe de Bernard, bateu em cima de Wilson. Um chute fraco.
Mas foi dos pés de Ronaldinho Gaúcho, que organizava e distribuía bem as jogadas, que o Alvinegro começou a dar show no Independência. E que show. Cobrança de escanteio. R49, claro, na bola parada. Ele rolou para Bernard, que voltou a bola para o meia. Com a perna direita, deu um chute de fora da área, quando ninguém esperava. A bola viajou e, caprichosamente, entrou no canto superior de Wilson. Golaço. Inevitável não lembrar do gol de Ronaldinho na Copa de 2002, nas quartas de final, na vitória de 2 a 1 do Brasil sobre a Inglaterra. Neste sábado, a pergunta que já foi feita milhares de vezes ao meia poderia ser refeita: “Quis cruzar ou mandar para o gol”? Pouco importa.
Na comemoração, muitas lágrimas. No chão, foi abraçado pelos companheiros. A torcida delirava. Ronaldo chorava. O lateral Marcos Rocha e o meia Bernard revelaram que a emoção foi devido à perda do padastro, recentemente. Bernard disse, ainda, que o choro também foi por conta da mãe, que está doente.
O Galo continuava impossível. O gol sensacional de Ronaldinho foi a senha para abrir a porteira. Aos 23 minutos, falta. Ronaldinho na bola, como sempre. A jogada era até manjada. Mas a noite era dos donos da casa. Na cobrança, R49 viu Réver, que, sem marcação, veio de trás e cabeceou para o fundo das redes.
Sem dar espaço para o Figueirense, que mal passava do meio-campo, o Galo continuava o bombardeio. O responsável? Aquele que fez um golaço e deu o passe para outro, Ronaldinho Gaúcho. Aos 31 minutos, falta na entrada da grande área. Como já fez pelo Barcelona e pelo Flamengo, o craque bateu rasteiro, enquanto a barreira saltou. A bola passou por baixo e estufou a rede, sem chances para Wilson. Um minuto depois, o Figueirense perdeu Jackson, expulso.
Ainda havia mais 14 minutos de jogo. O Galo poderia, se quisesse, desacelerar, com um jogo praticamente ganho. Mas nada disso. Queria ampliar, queria golear. Perdeu várias chances, com Bernard e, principalmente, Jô. Mas o primeiro tempo acabou em 3 a 0 para o time da casa.
Figueira entregue e Galo a todo vapor
Mas foi dos pés de Ronaldinho Gaúcho, que organizava e distribuía bem as jogadas, que o Alvinegro começou a dar show no Independência. E que show. Cobrança de escanteio. R49, claro, na bola parada. Ele rolou para Bernard, que voltou a bola para o meia. Com a perna direita, deu um chute de fora da área, quando ninguém esperava. A bola viajou e, caprichosamente, entrou no canto superior de Wilson. Golaço. Inevitável não lembrar do gol de Ronaldinho na Copa de 2002, nas quartas de final, na vitória de 2 a 1 do Brasil sobre a Inglaterra. Neste sábado, a pergunta que já foi feita milhares de vezes ao meia poderia ser refeita: “Quis cruzar ou mandar para o gol”? Pouco importa.
Na comemoração, muitas lágrimas. No chão, foi abraçado pelos companheiros. A torcida delirava. Ronaldo chorava. O lateral Marcos Rocha e o meia Bernard revelaram que a emoção foi devido à perda do padastro, recentemente. Bernard disse, ainda, que o choro também foi por conta da mãe, que está doente.
O Galo continuava impossível. O gol sensacional de Ronaldinho foi a senha para abrir a porteira. Aos 23 minutos, falta. Ronaldinho na bola, como sempre. A jogada era até manjada. Mas a noite era dos donos da casa. Na cobrança, R49 viu Réver, que, sem marcação, veio de trás e cabeceou para o fundo das redes.
Sem dar espaço para o Figueirense, que mal passava do meio-campo, o Galo continuava o bombardeio. O responsável? Aquele que fez um golaço e deu o passe para outro, Ronaldinho Gaúcho. Aos 31 minutos, falta na entrada da grande área. Como já fez pelo Barcelona e pelo Flamengo, o craque bateu rasteiro, enquanto a barreira saltou. A bola passou por baixo e estufou a rede, sem chances para Wilson. Um minuto depois, o Figueirense perdeu Jackson, expulso.
Ainda havia mais 14 minutos de jogo. O Galo poderia, se quisesse, desacelerar, com um jogo praticamente ganho. Mas nada disso. Queria ampliar, queria golear. Perdeu várias chances, com Bernard e, principalmente, Jô. Mas o primeiro tempo acabou em 3 a 0 para o time da casa.
Figueira entregue e Galo a todo vapor
Com apenas uma alteração na volta para o segundo tempo, na tentativa de mudar alguma coisa, o técnico Márcio Goiano sacou Guilherme para a entrada de Julio César. E foi dele a primeira boa chance de gol da partida, aos dois minutos. Mas ficou nisso. O rolo compressor atleticano voltou a atuar com toda a força da etapa inicial.
O show de Ronaldinho Gaúcho prosseguiu. Aos 16 minutos, após cobrança de escanteio dele, Jô foi puxado por Sandro na grande área. Pênalti. R49 na cobrança. Perfeito em campo, não teve jeito. Bola de um lado, Wilson do outro. O terceiro dele em jogo, o quarto do Galo.
O show de Ronaldinho Gaúcho prosseguiu. Aos 16 minutos, após cobrança de escanteio dele, Jô foi puxado por Sandro na grande área. Pênalti. R49 na cobrança. Perfeito em campo, não teve jeito. Bola de um lado, Wilson do outro. O terceiro dele em jogo, o quarto do Galo.
Ronaldinho queria mais. A torcida queria mais. E não ficou apenas na vontade. Mas foi dos pés dele, do Gaúcho, que foi originado o quinto gol. Em belíssima jogada, R49 disparou. Jô estava pela direita, e o meia chegou a olhar para ele. Mas, vendo que Bernard estava mais bem posicionado, tocou para o jovem, que entrou na área fuzilando, sem chances para Wilson.
E teve espaço para mais. Carlos César, que tinha acabado de entrar no lugar de Marcos César, não decepcionou quando deixou o dele, e fez um golaço. O lateral se livrou da marcação de Sandro com um chapéu, trocou a bola de perna e mandou para o fundo das redes. O Figueira ainda tentou diminuir, mas o bandeira marcou impedimento. E o placar terminou, mesmo, com a goleada do Galo em casa, vivo em busca do título.
Fonte:Globo Esporte
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