O meia Paulo Henrique Ganso foi motivo de divergências entre São Paulo e Santos
O diretor de futebol do São Paulo, Adalberto Baptista, revelou na tarde desta sexta-feira que conversou com o presidente do Santos, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, para tentar colocar ‘panos quentes’ na divergência criada entre as partes na negociação envolvendo o meia Paulo Henrique Ganso. Na versão do dirigente, Pedro Nunes Conceição, que integra o comitê gestor santista e é o responsável por intermediar as conversas entre as partes, faltou com a verdade no caso.
“Passei a duvidar se todos os passos da negociação estavam sendo relatados ao presidente. Quando o Juvenal me delega uma função e me dá carta branca para o négocio, depois eu trago os resultados. Percebi que do outro lado não estava sendo assim”.
Adalberto foi o pivô de uma queixa dos santistas por ter dito que o São Paulo havia desistido do negócio. Mas o dirigente do Tricolor negou o fato e disse que nunca desistiu de ter o meia do Peixe.
Ainda segundo Adalberto, houve uma conversa onde ele e Pedro Nunes, onde lhe foi perguntado se o São Paulo aceitaria pagar a multa rescisória para contratar Ganso, e a resposta foi que não. Mas em nenhum momento foi dito ao dirigente santista que o Tricolor havia saído do caso.
“O Laor procurou o Juvenal durante o jogo [contra o Botafogo], e o Juvenal só soube depois que acabou. Eu via a nota que eles soltaram, e pedi a ele: deixa eu falar, pois acho que alguns esclarecimentos precisam ser esclarecidos, com o perdão da redundância. Eu queria esclarecer alguns pontos da conversa até para se falar do histórico”.
O São Paulo oficializou nesta quinta-feira um aumento na proposta ao Santos para comprar Ganso. O valor foi aumentado para cerca de R$ 28 milhões por 100% dos direitos econômicos do jogador.
Os dirigentes do Santos recusaram prontamente a proposta do São Paulo, se irritaram com a postura do Tricolor no caso e chegaram até a cogitar a elaboração de um dossiê na Fifa para reclamar de um suposto aliciamento do Tricolor ao jogador, queixa que Adalberto Baptista negou e deu a sua versão sobre o fato.
“Como se fala em aliciamento se na imprensa foi divulgado que houve uma autorização para se conversar com o jogador, é uma coisa descabível. Eu quis esclarecer até para que a imagem do São Paulo não seja arranhada”.
Fonte: Uol
Erly Souza
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