terça-feira, 17 de julho de 2012

Fábio admite que vaidade pode ter prejudicado Cruzeiro e espera reação contra Portuguesa


  • Capitão Fábio diz que o Cruzeiro precisa voltar a vencer para que o ambiente fique melhor na Toca
    Capitão Fábio diz que o Cruzeiro precisa voltar a vencer para que o ambiente fique melhor na Toca
Com a sequência ruim do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro, o goleiro Fábio admitiu que a vaidade devido ao bom início de campanha pode ter prejudicado a equipe celeste, que despencou na tabela e, depois de liderar a competição, hoje o ocupa o 10º lugar. A equipe mineira tenta encerrar série de derrotas contra a Portuguesa, nesta quarta-feira, às 20h30, no Canindé, pela 10ª rodada da competição.
“Acho que a vitória sempre fortalece, em todos os aspectos, às vezes também fortalece a vaidade, e a gente deixa de fazer coisas necessárias para continuar no mesmo padrão, na mesma sintonia“, observou o capitão cruzeirense. “Mas a vitória é essencial para o ambiente ficar melhor. Precisamos dessa vitória para depois, sim, com o apoio do torcedor, buscar mais um resultado positivo no final de semana”, acrescentou Fábio.
Após dois empates nas duas primeiras rodadas, o Cruzeiro conquistou quatro triunfos seguidos e alcançou a liderança do Brasileiro no sexto jogo. Porém, o time teve uma queda de rendimento e agora vem de três derrotas consecutivas, para São Paulo (3 a 2), Internacional (2 a 1) e Grêmio (3 a 1).
Com a queda para a décima posição na tabela, as críticas ao trabalho de Celso Roth e da equipe aumentaram. No entanto, o capitão celeste disse que não há razões para isso. “Acho que, pelos jogadores que temos, pelo começo de campeonato, quando estávamos invictos, chegamos à liderança, a gente deu entrevista e falei que não poderia se empolgar. Nas derrotas também não podemos colocar o trabalho desenvolvido em questionamento”, afirmou Fábio.
Já o técnico Celso Roth não acredita que houve vaidade, mas talvez uma comodidade da equipe. “Vaidade não, mas uma relaxada. Pode ter acontecido, não sei se aconteceu. É algo inconsciente, pois a vitória anestesia. Mas não está, até porque o campeonato é longo. A diferença da vitória e da derrota é da espessura de uma linha”, disse o treinador
Para o goleiro, o caminho da recuperação é a equipe voltar a ter a marcação do início do campeonato, quando sofreu apenas três gols em seis jogos. “Todo mundo sabe que a forma de marcar mudou. Mas falando, não adianta. Tem que colocar em prática dentro do jogo e neutralizar os jogadores adversários que criam a jogada”, ressaltou.
Fonte: Uol 
                                                                   Erly Souza

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