No sábado, nos Aflitos, a partida entre Náutico e Atlético-GO começou com 17 minutos de atraso, por causa de uma faixa protestando contra a arbitragem do Brasileirão, exibida na torcida do time pernambucano. O árbitro do jogo, Leandro Pedro Vuaden, não iniciou o duelo enquanto a mensagem não fosse retirada. A mensagem dizia "Não irão nos derrubar no apito!". Responsável pelo protesto, a torcedora do Timbu Ivana Albuquerque garante que não desrespeitou nenhuma lei e criticou o árbitro da partida.
- Está na Constituição. Eu tenho o direito de expressar o que eu sinto, a minha opinião sobre qualquer coisa. Eu não vejo motivo nem cabimento. Foi uma verdadeira estupidez do árbitro. Não estamos denegrindo a imagem dele. Não tem nada aqui contra a CBF ou contra ele especificamente - disse a torcedora, em entrevista ao "SporTV News".
Do outro lado, Dionísio Domingos, secretário da Comissão Nacional de Arbitragem, acredita que a mensagem poderia causar problemas ao andamento do jogo.
- Nós não pedimos para que a faixa fosse retirada, apenas que ela fosse abaixada, para que isso não pudesse provocar um risco potencial à segurança da arbitragem. Foi o único intuito.
Os jogadores do Náutico ficaram do lado da torcedora.
- No meu modo de ver, ele deveria ter começado a partida. Mas não sei. Quem sou eu para falar alguma coisa? - afirmou o goleiro Felipe.
- Faz parte, é normal. A torcida pode protestar - disse Kieza, autor dos dois gols da vitória por 2 a 0.
O Náutico volta a campo no próximo sábado, novamente nos Aflitos, para enfrentar o Corinthians, às 16h20m (de Brasília).
Nenhum comentário:
Postar um comentário