- Larry Taylor, armador da seleção brasileira, arremessa marcado de perto por jogador da Rússia
Pela primeira vez desde sua naturalização e consequente incorporação à seleção brasileira, o norte-americano Larry Taylor conseguiu ser decisivo para a equipe nacional. Nesta quinta-feira, na dramática derrota por apenas um ponto para a Rússia (75 a 74), o ala-armador foi fundamental na virada do placar, que acabou desfeita por um arremesso certeiro de três pontos dos rivais no fim.
O ala-armador jogou quase 17 minutos no total, anotou 12 pontos, registrou duas assistências e teve aproveitamento de 71% dos arremessos de quadra (cinco acertos em sete), além de um erro.Taylor rompeu a casa de dez minutos em quadra pela primeira vez nos Jogos Olímpicos e foi o protagonista da reação no último quarto, que começou com o Brasil em desvantagem de seis pontos [depois o time chegou a ficar cinco na frente].
Na estreia na Olimpíada contra a Austrália o norte-americano havia atuado por apenas 7 minutos. Na rodada seguinte, Taylor permaneceu um pouco mais em quadra contra o Reino Unido no segundo jogo, com 9 minutos.
O técnico Rubén Magnano acusou abatimento pelas circunstâncias da derrota para os russos, mas disse que a atuação de Taylor foi o fruto colhido pelo time para a sequência do torneio olímpico.
"Desde que ele se incorporou, sentiu a adaptação. Ele sofreu. Se temos que comemorar uma única coisa de positivo deste jogo, é a recuperação deste jogador", comentou Magnano.
A variação de jogo quando o armador Marcelinho Huertas precisa descansar no banco tem sido a grande questão de Magnano. Nesta quinta, Taylor conseguiu liderar o time sozinho por alguns minutos com o titular no banco.
A única ressalva na atuação de Larry Taylor foram os lances livres desperdiçados nos últimos minutos de jogo, quando a seleção tinha vantagem parcial de 72 a 69.
Fonte: Uol
Erly Souza
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