sábado, 11 de agosto de 2012

Leandro Damião encerra Olimpíada no topo da artilharia

Veja as imagens de Brasil x México (Foto: Cleber Mendes)

Leandro Damião foi o único jogador brasileiro que teve algum motivo para comemorar após a derrota brasileira para o México, na final do torneio olímpico de futebol. O atacante do Internacional terminou a competição como o artilheiro, com seis gols. O jogador passou em branco na decisão e viu Hulk, único atleta da posição que ainda não havia marcado (Pato fez um contra a Bielorrússia e Neymar fez no total três gols), deixar o seu no fim do jogo.
Nesta edição, Damião superou ninguém menos que Ronaldo Fenômeno na história olímpica. O ex-atacante, eleito três vezes melhor do mundo, fez cinco gols em 1996, em Atlanta (EUA), a única em que atuou. 
Bebeto, com oito (dois em 88 e seis em 96) e Romário, com sete, são os dois brasileiros com mais gols que Damião na história olímpica. O atacante, no entanto, ainda pode ter a chance de disputar uma nova edição, em 2016, no Rio, quando terá 26 anos e terá a oportunidade caso seja convocado no grupo dos três veteranos acima de 23 anos de idade.
Introvertido, Damião foi o único jogador titular, ao lado do goleiro Gabriel, que assumiu a vaga com o torneio em andamento, a não dar coletiva antes dos jogos. Ele começou o torneio como a grande dúvida do técnico Mano Menezes, que relutava entre ele e Alexandre Pato. Tanto que, mesmo tendo feito um dos gols contra o Egito, na estreia, perdeu a posição para o jogador do Milan na segunda partida, diante dos bielorrussos, e retomou na terceira rodada, ante a Nova Zelândia.
Mas Damião brilhou mesmo foi nas quartas e nas semfinais, quando foi decisivo. Primeiro, diante dos hondurenhos, quando fez dois gols, garantiu a virada e a classificação da equipe. E depois diante dos sul-coreanos, em que repetiu o desempenho e marcou mais duas vezes. O jogador deve ser titular no amistoso da próxima quarta-feira, contra a Suécia, que marca a despedida do estádio Rassunda, que abrigou o primeiro título mundial da Seleção, em 1958. 
Fonte-Lancenet
Juliano.Gouveia

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