Depois de duas derrotas seguidas, o Cruzeiro voltou a vencer no Brasileirão e não deixa a briga pelo G-4 ficar distante. O time mineiro manteve a invencibilidade de 17 anos sobre o Tricolor de Aço, com a vitória por 1 a 0 e chega aos 26 pontos no campeonato. O Bahia, que venceu apenas uma partida em casa, segue na zona de rebaixamento, com 13 pontos e não vence há quatro jogos.
Na próxima rodada, o Bahia tem novo duelo difícil, quando vai até Campinas visitar a Ponte Preta, na quarta-feira, às 20h30. O Cruzeiro, por sua vez, tem um compromisso ainda mais complicado, também na quarta-feira, às 19h30, quando recebe o Fluminense, na Arena Independência.
A PARTIDA
Apesar de ter mais posse de bola nos primeiros dez minutos, o Bahia não conseguia traduzir isso em chances claras. A chance mais contundente foi aos 3 minutos, quando Mancini lançou rasteira para Gabriel, pegando a zaga do Cruzeiro desarrumada. Fábio foi obrigado a sair e dividir no chão com o meia, tirando da área.
Insistindo pelas jogadas pela direita, o Cruzeiro abriu o placar. Ceará foi lançado nas costas da defesa, na linha de fundo, e cruzou para a área. Borges chegou atrasado e a zaga desviou, mas Montillo pegou o rebote à altura da marca do pênalti e, livre, mandou no canto direito de Marcelo Lomba.
O Bahia procurou manter mais a bola nos pés após sofrer o gol. Contudo, encontrou dificuldades para superar a marcação cruzeirense. Mesmo assim, o time azul esteve próximo de marcar o segundo por duas oportunidades. Aos 19, Lucas Silva tentou um chute de fora da área que passou perto. Mesmo aconteceu dois minutos depois, aos 21, com Borges.
A partir daí, o Bahia tomou conta da partida. Ainda que isso ainda não se traduzisse em chances de gols, o time da casa teve um domínio de posse de bola ainda maior. Dos 25 aos 34 minutos, o Tricolor sufocou o Cruzeiro em seu campo de defesa, com vários cruzamentos para a área. Mas a zaga celeste se postava bem em cada bola alçada.
Em uma das únicas chances do Cruzeiro na segunda metade do primeiro tempo, o time mineiro perdeu uma chance inacreditável. Aos 35, Montillo roubou a bola dos pés de Hélder, na lateral-direita da defesa baiana e partiu em direção à área. Borges o acompanhou e o argentino cruzou para o atacante livre, de frente para o gol, mas o artilheiro escorregou e pegou mal na bola, mandando-a para fora.
O jogo ficou mais movimentado nos dez minutos finais, com chances para os dois lados, mas, novamente, o ataque cruzeirense foi mais efetivo que o do time da casa. Montillo quase marcou aos 40, quando entrou na área e cruzou da esquerda, para Wellington Paulista, e a bola quase entrou, passando perto da trave esquerda da meta Tricolor.
SEGUNDO TEMPO
O Bahia voltou mais ofensivo no segundo tempo, em busca da igualdade no marcador. Lulinha deixou a equipe com mais produtividade no ataque, levando mais perigo à defesa estrelada. Logo aos 4 minutos, Gabriel recebeu cruzamento de Rafael dentro da área, dominou, mas finalizou mal, sem dar problemas para Fábio.
Sem dar chances aos visitantes, o Tricolor seguiu uma pressão enorme nos dez minutos seguintes. Encontrando sua melhor opção ofensiva pelo lado direito do ataque, o Bahia incessantemente utilizou-se das bolas aéreas, chegando perto das 30 bolas alçadas na área cruzeirense, o triplo que fez o Cruzeiro.
Aos 21, a arma mais usada pelo Bahia, o meio-campo Gabriel, cruzou da direita e Charles afastou. Porém, a torcida e os jogadores reclamaram de um toque de mão do volante estrelado, não assinalado pelo árbitro.
O time da casa prendeu o Cruzeiro em seu campo de defesa durante toda a segunda etapa. A pressão tricolor não dava espaços para as saídas do time azul, que não tinha mais a qualidade de Borges, no ataque. Na segunda metade da etapa, quando Montillo deixou o campo, a defesa baiana teve ainda mais facilidade para anular os ataques do Cruzeiro e se lançar ao ataque.
Mas os problemas de criação do Bahia não se alteraram. O time de Caio Júnior ainda encontrou dificuldades para superar a defesa da Raposa, que não avançava com os laterais e, portanto, tinha quatro homens na entrada de sua área, além do auxílio dos três volantes.
A partir dos 40, o Cruzeiro se acalmou, principalmente com a experiência de Souza, e passou a prender mais a bola no ataque, gastando o tempo. O Bahia, quando recuperava a bola, se lançava ao ataque, mas errava o último passe e não conseguiu chegar ao empate, saindo derrotado.
FICHA TÉCNICA
BAHIA 0 X 1 CRUZEIRO
BAHIA 0 X 1 CRUZEIRO
Local: Pituaçu, Salvador (BA);
Data/Hora: 11/8/2012 - 18h30 (de Brasília);
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO);
Auxiliares: Rodrigo Pereira Joia (RJ) e Dibert Pedrosa Moisés (RJ);
Renda/Público: R$124.920,00 / 8.946 pagantes;
Cartões amarelos: Titi, 16min 1ºT, Gabriel, 10min 2ºT, e Fahel, 17min 2ºT (Bahia); Charles, 15min 1ºT, Marcelo Oliveira, 38min 1ºT, Léo, 15min 2ºT, e Thiago Carvalho, 15min 2ºT (Cruzeiro);
Cartão vermelho:
Data/Hora: 11/8/2012 - 18h30 (de Brasília);
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO);
Auxiliares: Rodrigo Pereira Joia (RJ) e Dibert Pedrosa Moisés (RJ);
Renda/Público: R$124.920,00 / 8.946 pagantes;
Cartões amarelos: Titi, 16min 1ºT, Gabriel, 10min 2ºT, e Fahel, 17min 2ºT (Bahia); Charles, 15min 1ºT, Marcelo Oliveira, 38min 1ºT, Léo, 15min 2ºT, e Thiago Carvalho, 15min 2ºT (Cruzeiro);
Cartão vermelho:
GOL: Montillo, 9min 1ºT (Cruzeiro)
BAHIA: Marcelo Lomba; Diones (Gil Bahia, 20min 2ºT), Danny Morais e Titi; Hélder, Fabinho (Lulinha, no intervalo), Fahel, Gabriel, Mancini e Zé Roberto; Rafael (Caio, 30min 2ºT) - Técnico: Caio Júnior
CRUZEIRO: Fábio; Ceará (Diego Renan, 20min 2ºT), Léo, Thiago Carvalho e Marcelo Oliveira; Leandro Guerreiro, Charles, Lucas Silva e Montillo (Souza, 38min 2ºT); Borges (Anselmo Ramon, no intervalo) e Wellington Paulista - Técnico: Celso Roth.
Fonte-Lancenet
Juliano.Gouveia
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