Em 2010, Neymar enfrentou os EUA na condição de estreante na seleção brasileira. Nesta quarta, como já era de se esperar, o atacante santista foi apresentado pela TV norte-americana como grande destaque da equipe. A partida foi exibida ao vivo pela ESPN2,um dos principais canais de esporte do país.
Antes do início do jogo, um vídeo bastante didático mostrou a história do futebol brasileiro, destacando no final o fato de o jovem atacante “nadar contra a maré” ao recusar os milhões de euros na Europa para permanecer no Brasil, “assumindo o papel de substituo de Ronaldo na equipe”, destacou o âncora Ian Darke.
Alexi Lalas, um velho conhecido do torcedor brasileiro – quem não se lembra de sua aparência caricata na Copa de 1994? -, não poupou elogios a Neymar. “É um privilégio vê-lo melhorando a cada dia. Uma superestrela e formação”, afirmou o comentarista, quase irreconhecível sem seu longo cavanhaque. “É o tipo de jogador que quando pega na bola você prende a respiração porque algo vai acontecer”.
Guitarrista e comentarista da ESPN norte-americana, Lalas comentou o grande público que lotava o FedEx Field, em Washington, usando uma analogia musical. “O Brasil é como uma dessas grandes bandas da música. Todo mundo quer vê-lo jogar”.
Na hora do jogo, o foco saiu do santista, uma vez que à parte do gol de pênalti, Neymar teve atuação discreta na primeira etapa. Os comentários foram mais para a defesa brasileira, que impedia a articulação ofensiva dos EUA, e ao árbitro, pelo pênalti “questionável”. “Ele [Neymar] não está jogando mal, mas nós ainda não vimos ele apresentar sua técnica e seus truques no ataque”, disse Lalas no intervalo.
Na segunda etapa, entretanto, o camisa 11 voltou a ser objeto de comentários da TV norte-americana. Mais uma vez, os dribles impressionaram a audiência que aos poucos vai se apaixonando pelo “soccer”. “Se ele acha o espaço certo, ele consegue criar muitas coisas boas. Aos poucos ele vai virando um jogador muito, muito especial”, analisou o comentarista Taylor Twellman, após jogada de Neymar em que Pato acertou a trave.
Fonte: Uol
Erly Souza
Outro comentarista do canal, Taylor Twellman parecia já saber o que esperava os comandados do técnico Jurgen Klinsmann. “Ele fará os defensores parecerem bobos e provavelmente marcará alguns gols”, disse. Neymar anotou apenas um gol, mas distribuiu duas assistências na vitória por 4 a 1 do Brasil.
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