Shogun participa do programa UOL Esporte Entrevista: lutador admitiu que faltou gás
“Não demonstrei a alegria que geralmente demonstro quando venço, porque sabia que alguma coisa estava errada. Cansei muito rápido. Venci, mas não convenci, e gosto de vencer e convencer. Faltou gás. Eu e minha equipe agora temos o objetivo de trabalhar em cima disso nos treinamentos”, comentou Shogun.
Apesar de admitir que o preparo físico não esteve ideal em seu último combate, Shogun defendeu sua preparação no Brasil: “Meu lugar é em Curitiba, tenho uma estrutura boa lá, os melhores técnicos ao meu redor. Muitas pessoas acham que eu vim por comodismo, e não é, vim porque realmente é melhor para mim”.
O cansaço durante a vitória sobre Vera fez com que Shogun perdesse a chance de ser indicado por Dana White como o próximo desafiante ao
cinturão dos meio-pesados. No lugar dele, Lyoto Machida assumiu a preferência após nocautear Ryan Bader no segundo round do mesmo evento.
“Não fiquei nem um pouco chateado quando o Dana White anunciou que seria o Lyoto. Ele merece isso, e eu vou continuar correndo atrás”, afirmou Shogun, que agora pensa em seu próximo adversário: o sueco Alexander Gustafsson, em luta que deve acontecer no começo de dezembro.
“Conheço bem o jogo dele, é muito bem de boxe. Ele é um cara bom, alto, cotado ao cinturão. Prefiro caras assim, strikers, do que de luta mais amarrada. É com caras desse tipo que gosto de lutar”, avaliou Shogun, sem deixar de reiterar seu desejo de uma revanche contra o atual campeão, Jon Jones.
Shogun citou a luta de Jones contra Machida e lembrou que o brasileiro abriu uma brecha no jogo do norte-americano: “O Lyoto mostrou um caminho ali, conseguiu acertar o Jon Jones. Ele é um que eu quero lutar porque é o campeão. Quando perdi para ele, fui com muita sede ao pote, e isso acabou me expondo um pouco. Hoje, seria mais cauteloso na parte em pé e esperaria o momento certo para golpeá-lo”.
“Encaro cada luta minha como desafio, como sonho de vencer a luta. Fui campeão do Pride e do Ultimate, e isso pode ser desmotivador. Por isso, tento encarar todas as minhas lutas como um sonho. Mas é lógico que meu grande sonho é o cinturão, e é isso que me motiva e me faz correr atrás”, encerrou Shogun.
Fonte: Uol
Erly Souza
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