Erik Koch e José Aldo se encaram em frente aos Arcos da Lapa, ponto turístico do Rio
A imagem mais marcante do UFC 142, no começo deste ano no Rio de Janeiro, foi do campeão dos penas, José Aldo, comemorando no meio da torcida seu nocaute contra Chad Mendes. Meio ano depois, o manauara já está quase pronto para voltar a lutar na capital fluminense, pelo UFC Rio 3, em 13 de outubro. Agora, ele traz na bagagem a primeira experiência como pai e, de olho em nova vitória, quer “causar” novamente na comemoração.
Aldo e sua mulher, Vivianne, tiveram a primeira filha do casal, Joana, no fim de julho. Mas, como o pai já vinha em preparação para lutar – ele se recuperava de uma lesão muscular que o tirou do UFC 149, no Canadá – as suas obrigações na hora de cuidar da bebê acabaram facilitadas nestes primeiros meses.
“Para mim não mudou muito ainda. Como a nenê fica mais com a mamãe, ainda só come e dorme, então eu ainda não consegui ser aquele pai muito participativo. Mas é lógico eu é diferente você chegar em casa e ver sua filhinha, é ótimo, uma emoção muito grande”, explica ele.
Com a vida regrada, rígida com horários de treinos, alimentação e o fundamental descanso, é a mãe quem tem se levantado de noite.
“As pessoas estão me perguntando se eu durmo bem. Estou sim (risos). Geralmente eu não ouço nada, só fico sabendo das coisas de manhã”, brinca o campeão dos pesos pena. “Mas é normal, com a vida do atleta é muito importante também o
repouso, então acaba ajudando esse esforço agora.”
Contra o jovem Erik Koch, de 23 anos, Aldo espera um combate mais prolongado em pé, já que o norte-americano tem maior tendência a apostar na trocação. Até por isso, sua confiança está grande em tentar mais um nocaute, depois da grande atuação contra Chad Mendes.
E, em caso de vitória, a comemoração já começa a ser planejada na cabeça do brasileiro.
“Sempre preparo alguma coisa. Os fãs deram show aquela vez, cantando e gritando, então espero fazer algo novo para agradá-los. Mas é surpresa. Desta vez tenho certeza de que eles vão ficar de olho em mim e o cage vai ficar bem fechado. Mas quem sabe eu não consigo fugir”, riu o campeão, que tomou bronca de Dana White por quebrar o protocolo e fugir da jaula após vencer.
Aldo cita a torcida como motivação para enfrentar um rival como Erik Koch, que chega como grande azarão. “Apesar da lesão, sou privilegiado por lutar mais uma vez em casa. Desde o momento em que eu entro e vejo a torcida gritando, a adrenalina já sobe. Não importa o adversário, é assim que eu dou o meu melhor”, explica ele.
Fonte: Uol
Erly Souza
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