Paulo Henrique Ganso disputou os Jogos Olímpicos de Londres com a seleção brasileira
"Eu dizia: 'Não vendo Neymar, não vendo Neymar, não vendo Neymar'. Agora eu digo: 'Não vendo Ganso'. Se amanhã eu vender, me cobrem", afirmou o presidente, que recusou oficialmente a primeira proposta feita pelo São Paulo, de cerca de R$ 11 milhões por 45% dos direitos do atleta que pertencem ao Santos.
Mesmo com a resposta negativa do Santos, o São Paulo manteve o otimismo em contar com o jogador, e considerou aumentar o valor da proposta e cogitou até mesmo incluir alguns jogadores na negociação. Mas, ao que tudo indica, Laor não está mesmo disposto a se desfazer de um de seus principais jogadores.
"Eu não quero vender. Não adianta mandar proposta lá embaixo achando que eu vou me comover. Não me dá emoção", declarou, de forma contundente. Porém, uma outra declaração do dirigente deixa em aberto o negócio, desde que o que está em contrato seja cumprido.
"O Ganso já me disse duas coisas recentemente: há dois meses, me disse 'quero continuar'. Em cima disso, fiz uma proposta de rearranjo salarial, para deixá-lo mais feliz. Ele não aceitou, contrapropôs um número que me parecia fora de propósito. Na segunda vez, ele me disse que pensava em deixar o Santos. Respeitei a opinião dele, não quero jogador insatisfeito. Mas o contrato está aí. Cumpra-se o que está contratado e vá jogar onde quiser", afirmou.
Por contrato, o Santos tem direito a receber aproximadamente R$ 24 milhões pela porcentagem a que tem direito de Ganso. Os outros 55% são do grupo DIS. Mais cedo, em entrevista à rádio Estadão/ESPN, Luis Álvaro afirmou que Paulo Henrique Ganso tem contrato até 2015 e será cumprido. No entanto, também voltou a reafirmar que caso o valor a que o Santos tem direito seja pago, o meia está liberado.
Fonte: Uol
Erly Souza
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