Os quatro mil lugares iniciais destinados à torcida do Palmeiras para o Couto Pereira, nesta quarta, geraram protestos da torcida com a diretoria. Uma venda “relâmpago”, apontada como falsa por muitos interessados, causou revolta no início da madrugada.
Com menos de um minuto, o site da Futebol Card, responsável pela venda, anunciava que os bilhetes estavam esgotados.
Tela do site "Futebol Card" avisando o fim dos ingressos
Sócios com ingressos assegurados direto com a direção, antes da venda, contam que a informação no clube era de que não haveria venda “para valer”. O motivo: as entradas estariam reservadas para agências de turismo, organizadas, sócios, diretores e conselheiros com presença assídua em jogos como visitante.
O clube não confirma, e não soube informar qual foi a porcentagem dos quatro mil que foi colocada à venda nas primeiras horas desta segunda. Imagens da tela de computador de torcedores com êxito na compra foram, de fato, também registradas.
A Palmeiras Tour, agência oficial do clube, já esgotou seus pacotes desde a última semana. A TUP, torcida organizada, anunciou pacotes com ingressos para ir ao Couto Pereira.
Vários grupos políticos confirmaram que receberam as entradas.
A situação gerou revolta. Muitos torcedores já tinham passagens e hotéis reservados e viraram a noite à espera da venda. Piraci Oliveira, diretor jurídico famoso por interagir no Twitter, foi muito hostilizado.
No fim da tarde desta segunda, o mesmo anunciou que o Verdão conseguiu mais 1.500 ingressos, totalizando 5.500. As vendas foram reabertas, às 19h. Eles se esgotaram em minutos, com reclamações de alguns e felicidade de outros por meio das redes sociais.
O Coxa não confirmou o acréscimo de bilhetes na última hora. O espaço de visitantes do Couto, no entanto, comporta 6.162, em três anéis (a carga máxima nunca é utilizada por questões de segurança).
Foram poucos os palmeirenses que conseguiram comprar ingressos para o jogo
Fonte-Lancenet
Juliano.Gouveia
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