Com 15 jogos e apenas dois gols marcados, o atacante Ricardo Bueno deve se despedir, em breve, do Atlético-GO. Nesta sexta-feira o diretor de futebol do clube, Adson Batista, procurou o jogador para tentar antecipar a rescisão de contrato do jogador, que não atuará mais pelo time rubro-negro nas duas rodadas restantes do Brasileirão.
- Estamos conversando e tentando entrar em um acordo amigável. Isso é normal no fim do ano em qualquer clube. Já estamos pensando no ano que vem, quando teremos um orçamento limitado. Hoje (sexta-feira) o chamei para iniciar essa conversa, já pedi ao empresário dele para que viesse a Goiânia tratar desse assunto e a nossa intenção é fazer um bom acordo – revelou o dirigente.
Ricardo chegou ao Atlético-GO no final de maio. Ele pertencia ao Atlético-MG e estava emprestado ao Palmeiras, mas deixou o Alviverde Paulista, rompeu seu vínculo com o Galo e assinou contrato com o Dragão até o dia 31 de dezembro. Ele estreou na sexta rodada do Brasileirão, na derrota por 4 a 1 para o Fluminense no Serra Dourada. Esta foi a primeira das 15 partidas que fez pela equipe goiana.
Quando se apresentou ao Dragão, o empresário de Ricardo, Marcelo Robalinho, lançou um desafio por meio de seu twitter. O agente disse que o atacante faria mais gols que Barcos e Guilherme, do Palmeiras e Atlético-MG, respectivamente, que são ex-equipes do jogador rubro-negro.
O palmeirense está com 14 gols no Brasileirão, e Guilherme tem três. Bueno balançou as redes apenas no empate por 1 a 1 com o Corinthians e na vitória por 3 a 1 diante do Internacional. A passagem do jogador pelo Atlético-GO foi marcada por várias lesões e pouca produtividade. Na derrota por 2 a 1 para o Coritiba, na 24ª rodada do Brasileirão, o jogador, que estava lesionado, chegou a se envolver em uma briga com um torcedor.
Antes de Ricardo Bueno, o Atlético-GO já havia liberado quatro atletas: o zagueiro Gabriel, o meia Danilinho e os atacantes Alexandre Oliveira e Diogo França. A intenção da diretoria rubro-negra é liberar mais atletas, mas isso só deve ser feito após o fim do Brasileirão, para não reduzir ainda mais o número de jogadores no elenco da equipe.
Fonte:Globo Esporte
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