Projeto de Lei que tramita no Congresso americano pretende derrubar a carga tributária por cada medalha conquistada por atletas dos Estados Unidos na Olimpíada de Londres. Atualmente, parte das premiações pagas pelo Comitê Olímpico Americano (USOC) são mordidos por impostos.
Caso a lei de excepcionalidade apresentada pelos senadores Marco Rubio e Blake Farenthold não passe, o nadador Michael Phelps (dono de quatro ouros e duas pratas em Londres), por exemplo, terá de deixar nada menos que R$ 82,6 mil ao tesouro norte-americano.
O USOC paga US$ 25 mil (R$50,6 mil) por cada medalha de ouro, US$ 15 mil (R$30,4 mil) pelas de prata e US$ 10 mil (R$20,2 mil) pelas de bronze. Uma análise da Fundação Americana para a Reforma Tributária indicou que, de acordo com a lei vigente, os cofres do Tio Sam abocanham US$ 8,9 mil (R$18 mil) por ouro, US$ 5,3 mil por prata (R$10,7 mil) e US$ 3,5 mil por um bronze (R$ 7 mil).
O presidente Barack Obama já sinalizou que apoia o fim da taxação.
- Ele apoia esse projeto de lei. Se chegasse a seu escritório, ele o apoiaria. Os atletas americanos viajaram para Londres para representar de forma voluntária o país - declarou Jay Carney, porta-voz da Casa Branca, em entrevista coletiva.
As premiações obtidas nos Jogos Olímpicos são considerados pelo Serviço de Rendas Internas um tipo de receita.
- O presidente acredita que devemos apoiar os esforços para nos assegurarmos de que fazemos o máximo possível para honrar e apoiar nossos atletas - completou Carney.
A agência de notícias EFE informou que analistas locais não acreditam que o projeto prospere, já que o sistema tributário americano é considerado bastante complexo para novas questões legais serem criadas.
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