Riquelme reclama em lance do primeiro jogo da final da Libertadores
O empate em 1 a 1 com o Boca Juniors, pelo primeiro jogo da decisão da Copa Libertadores, deixou a torcida do Corinthians eufórica. O primeiro título alvinegro no torneio sul-americano, porém, ainda tem um grande obstáculo pela frente: o histórico do time argentino em situações idênticas.
Nos mata-matas da Libertadores, o Boca de Riquelme tem aproveitamento alto sempre que empata na Bombonera. Até agora, foram seis confrontos, com só duas derrotas, em 2002 para o Olímpia, do Paraguai, e em 2009 para o Fluminense. Nos outros quatro duelos, contra Palmeiras (duas vezes), Libertad e Atlas, o time azul e amarelo foi o vencedor.
As partidas contra o Palmeiras foram as mais dramáticas, principalmente a primeira, valendo pelo título da Libertadores de 2000. Na época, Riquelme era o principal jogador da equipe comandada por Carlos Bianchi, mas tinha ao seu lado jogadores importantes do futebol mundial, como os atacantes Palermo e Guillermo Schelotto, o zagueiro Samuel e o goleiro Córdoba.
O rival também era gabaritado: o Palmeiras de Luiz Felipe Scolari tinha, por exemplo, o goleiro Marcos, o zagueiro Roque Júnior, o lateral Júnior e o meia Alex. Na primeira partida, os argentinos empataram em casa por 2 a 2, com dois gols de um herói improvável, o lateral Arruabarrena – os gols alviverdes foram de Euller e Pena.
No jogo de volta, no Morumbi, o empate em 0 a 0 levou a decisão para os pênaltis e nem a força de Marcos, que um ano antes tinha sido o herói palmeirense no título, salvou os paulistas. O colombiano Asprilla e o zagueiro Roque Júnior perderam suas cobranças e todos do Boca acertaram, decretando a vitória por 4 a 2.
No ano seguinte, os dois times voltaram a se encontrar e o cenário foi bem parecido. Pelas semifinais, o primeiro jogo, na Bombonera, também terminou em 2 a 2. O placar se repetiu no segundo e, mais uma vez, o Boca levou nos pênaltis, vencendo por 3 a 2 .
Nos confrontos que não envolveram um clube brasileiro, só o Olímpia se deu bem. Após empate em 1 a 1 na Bombonera, os paraguaios venceram por 1 a 0 em casa e se classificaram para a semifinal da Libertadores de 2002. Já Libertad e Atlas fracassaram após segurar os argentinos em Buenos Aires. Pelas quartas de final da Libertadores de 2007, a primeira de Riquelme em seu retorno ao Boca – ele jogou no futebol espanhol entre 2002 e 2007, o Libertad fez 1 a 1 na Bombonera e perdeu por 2 a 0 jogando em casa. Contra o Atlas, pelas quartas de 2008, o cenário foi parecido: 2 a 2 na Argentina e 3 a 0 no México.
Para os torcedores corintianos, a esperança está justamente na última vez em que os argentinos empataram um jogo de ida na Bombonera. Também em 2008, Boca e Fluminense se enfrentaram pelas semifinais e ficaram no 2 a 2 em Buenos Aires. No Maracanã, porém, o Flu atropelou o argentinos. Após sair perdendo, com gol de Palermo, os cariocas fizeram três gols, com Washington, Conca e Dodô, e venceram por 3 a 1.
Fonte: Uol
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