quinta-feira, 28 de junho de 2012

Especialista, Boca de Riquelme tem aproveitamento alto após empate na Bombonera


Riquelme reclama em lance do primeiro jogo da final da Libertadores
Riquelme reclama em lance do primeiro jogo da final da Libertadores

O empate em 1 a 1 com o Boca Juniors, pelo primeiro jogo da decisão da Copa Libertadores, deixou a torcida do Corinthians eufórica. O primeiro título alvinegro no torneio sul-americano, porém, ainda tem um grande obstáculo pela frente: o histórico do time argentino em situações idênticas.
Nos mata-matas da Libertadores, o Boca de Riquelme tem aproveitamento alto  sempre que empata na Bombonera. Até agora, foram seis confrontos, com só duas derrotas, em 2002 para o Olímpia, do Paraguai, e em 2009 para o Fluminense. Nos outros quatro duelos, contra Palmeiras (duas vezes), Libertad e Atlas, o time azul e amarelo foi o vencedor.

O BOCA DE RIQUELME APÓS EMPATE NA BOMBONERA

Daniel Luna/AP
2000 – Final
14/06/2000 - Boca Juniors 2 x 2 Palmeiras
21/06/2000 - Palmeiras 0 x 0 Boca Juniors (venceu nos pênaltis por 4 a 2)
REUTERS/Paulo Whitaker
2001 - Semifinal
07/06/2001 - Boca Juniors 2 x 2 Palmeiras
13/06/2001 - Palmeiras 2 x 2 Boca Juniors (venceu nos pênaltis por 3 a 2)
AP Photo/Dolores Ochoa
2002 - Quartas de final
08/05/2002 – Boca Juniors 1 x 1 Olímpia
16/05/2002 – Olímpia 1 x 0 Boca Juniors
AFP
2007 - Quartas de final
17/05/2007 - Boca Juniors 1 x 1 Libertad
24/05/2007 – Libertad 0 x 2 Boca Juniors
AP Photo/Guillermo Arias
2008 - Quartas de final
14/05/2008 - Boca Juniors 2 x 2 Atlas
21/05/2008 – Atlas 0 x 3 Boca Junior
Photocamera
2008 - Semifinal
28/05/2008 - Boca Juniors 2 x 2 Fluminense
04/06/2008 – Fluminense 3 x 1 Boca Juniors
As partidas contra o Palmeiras foram as mais dramáticas, principalmente a primeira, valendo pelo título da Libertadores de 2000. Na época, Riquelme era o principal jogador da equipe comandada por Carlos Bianchi, mas tinha ao seu lado jogadores importantes do futebol mundial, como os atacantes Palermo e Guillermo Schelotto, o zagueiro Samuel e o goleiro Córdoba.
O rival também era gabaritado: o Palmeiras de Luiz Felipe Scolari tinha, por exemplo, o goleiro Marcos, o zagueiro Roque Júnior, o lateral Júnior e o meia Alex. Na primeira partida, os argentinos empataram em casa por 2 a 2, com dois gols de um herói improvável, o lateral Arruabarrena – os gols alviverdes foram de Euller e Pena.
No jogo de volta, no Morumbi, o empate em 0 a 0 levou a decisão para os pênaltis e nem a força de Marcos, que um ano antes tinha sido o herói palmeirense no título, salvou os paulistas. O colombiano Asprilla e o zagueiro Roque Júnior perderam suas cobranças e todos do Boca acertaram, decretando a vitória por 4 a 2.
No ano seguinte, os dois times voltaram a se encontrar e o cenário foi bem parecido. Pelas semifinais, o primeiro jogo, na Bombonera, também terminou em 2 a 2. O placar se repetiu no segundo e, mais uma vez, o Boca levou nos pênaltis, vencendo por 3 a 2 .
Nos confrontos que não envolveram um clube brasileiro, só o Olímpia se deu bem. Após empate em 1 a 1 na Bombonera, os paraguaios venceram por 1 a 0 em casa e se classificaram para a semifinal da Libertadores de 2002. Já Libertad e Atlas fracassaram após segurar os argentinos em Buenos Aires. Pelas quartas de final da Libertadores de 2007, a primeira de Riquelme em seu retorno ao Boca – ele jogou no futebol espanhol entre 2002 e 2007, o Libertad fez 1 a 1 na Bombonera e perdeu por 2 a 0 jogando em casa. Contra o Atlas, pelas quartas de 2008, o cenário foi parecido: 2 a 2 na Argentina e 3 a 0 no México.
Para os torcedores corintianos, a esperança está justamente na última vez em que os argentinos empataram um jogo de ida na Bombonera. Também em 2008, Boca e Fluminense se enfrentaram pelas semifinais e ficaram no 2 a 2 em Buenos Aires. No Maracanã, porém, o Flu atropelou o argentinos. Após sair perdendo, com gol de Palermo, os cariocas fizeram três gols, com Washington, Conca e Dodô, e venceram por 3 a 1.
Fonte: Uol

                                                         Erly Souza

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