“Eu, particularmente, confesso, estou gostando demais”. Ou ainda: “É bonito o futebol brasileiro. Olha, a molecada chega fácil e chega legal”. As frases resumem a mudança de postura de Galvão Bueno em relação à seleção brasileira. O narrador já adotou um tom mais crítico, às vezes até ríspido, contra Mano Menezes. Mas, na transmissão da Globo da vitória por 4 a 1 sobre os EUA, ele trocou as alfinetadas pelo carinho, encheu a bola do meia Oscar – será que encontramos o novo camisa 10? – e elogiou a “nova cara” da equipe que se prepara para as Olimpíadas de Londres.
Na vitória sobre a Bósnia-Herzegóvina, em fevereiro, na estreia do Brasil no ano, Galvão foi categórico ao dizer que, “depois de mais de um ano e meio de trabalho com Mano Menezes, começa a aumentar a pressão pela definição de um time”.
O ano foi passando, e as coisas começaram a mudar. Contra a Dinamarca, no último domingo,Cléber Machado e Casagrande já haviam elogiado o desempenho dos comandados de Mano. Galvão encontrou o mesmo tom diante dos EUA. “Tomara que esteja saindo dessa cara nova a base para a Copa das Confederações no ano que vem e para a Copa do Mundo em 2014″, afirmou. “É o futebol brasileiro de cara nova, uma cara bem jovem.”
A voz de Galvão começou a falhar no decorrer do segundo tempo, e o narrador terminou completamente rouco. Mesmo assim, deu tempo para mais elogios ao time após a goleada. “Um ótimo resultado para a seleção brasileira, uma grande apresentação, com alguns jogadores surgindo e, o mais importante, ganhando espaço”, disse. “3 a 1 sobre a Dinamarca, 4 a 1 sobre o Méximo. Vamos combinar uma coisa? Que venha o México”, completou, anunciando o jogo deste domingo, a partir das 16h (de Brasília).
Oscar, o queridinho
Contra a Bósnia, sobraram críticas para Ronaldinho Gaúcho e Mano, pelas ausências de Kaká e Robinho. Diante dos EUA, Galvão encontrou um novo queridinho: Oscar. Um dos melhores em campo, o meia ganhou uma série de elogios do narrador. “O Oscar está encantando todo mundo. Magrelinho, franzino, mas joga futebol de gente grande”, disse. Passe de calcanhar para o lateral Marcelo, e o jogador do Inter foi mais uma vez aprovado. “Que toque bonito… Esse menino Oscar é bom demais.”
Contra a Bósnia, sobraram críticas para Ronaldinho Gaúcho e Mano, pelas ausências de Kaká e Robinho. Diante dos EUA, Galvão encontrou um novo queridinho: Oscar. Um dos melhores em campo, o meia ganhou uma série de elogios do narrador. “O Oscar está encantando todo mundo. Magrelinho, franzino, mas joga futebol de gente grande”, disse. Passe de calcanhar para o lateral Marcelo, e o jogador do Inter foi mais uma vez aprovado. “Que toque bonito… Esse menino Oscar é bom demais.”
No Central da Copa, a versão “Show do Intervalo” para os jogos da seleção, Alex Escobar perguntou se o Brasil encontrou o novo camisa 10. “Não sei se achamos o camisa 10, essa camisa é meio complicada, né? Foi de Pelé, Rivellino, Zico… É complicado. Mas achamos um jogador moderno, que pode funcionar muito bem na seleção”, disse Galvão.
Casagrande, destacando a movimentação pelos dois lados do campo, e Junior, exaltando a “inteligência tática”, engrossaram o coro de elogios a Oscar. “Não sei se encontramos o novo camisa 10, mas encontramos um grande jogador para a seleção brasileira”, repetiu Casão.
Na segunda etapa, mais elogios. A cada toque na bola, Oscar ganhava um adjetivo. “Ele fez aquela jogada aqui na direita, agora já está ali na esquerda. É impressionante como ele se movimenta em campo”, disse Galvão.
Gafe número 1
A primeira gafe surgiu nos instantes iniciais da transmissão. Com o Hino Nacional ao fundo, Galvão falou rapidinho. “Vamos ouvir o restante do Hino Nacional”, disse. As legendas, na tela, não estava sincronizadas com o som ambiente e foram retiradas rapidamente. Estranho também foi ver, quando o hino dos EUA era cantado, legendas em português, em uma espécie de tradução simultânea meio sem sentido.
A primeira gafe surgiu nos instantes iniciais da transmissão. Com o Hino Nacional ao fundo, Galvão falou rapidinho. “Vamos ouvir o restante do Hino Nacional”, disse. As legendas, na tela, não estava sincronizadas com o som ambiente e foram retiradas rapidamente. Estranho também foi ver, quando o hino dos EUA era cantado, legendas em português, em uma espécie de tradução simultânea meio sem sentido.
Gafe número 2
O sol fez com que Galvão cometesse o ato falho de falar “boa tarde aí pra vocês, Casão e Junior”, mesmo com o jogo começando às 21h07 (horário de Brasília). Em seguida, ele se corrigiu: “Isso de boa tarde, boa noite, sempre me confundiu na minha vida. Aliás, é boa noite para todo mundo, mesmo com o sol, já passou das 20h aqui.”
O sol fez com que Galvão cometesse o ato falho de falar “boa tarde aí pra vocês, Casão e Junior”, mesmo com o jogo começando às 21h07 (horário de Brasília). Em seguida, ele se corrigiu: “Isso de boa tarde, boa noite, sempre me confundiu na minha vida. Aliás, é boa noite para todo mundo, mesmo com o sol, já passou das 20h aqui.”
Foi pênalti, Arnaldo?
O lance do pênalti rendeu opiniões diferentes de Galvão, que achou que foi, e Arnaldo Cézar Coelho. “Que pegou no braço, pegou, Arnaldo. Foi pênalti ou não?”, indagou. “Não foi não, Galvão. Típica bola na mão. Ele deu o pênalti mais no grito do Damião”, afirmou o comentarista. Novo replay, e nova pergunta do narrador. “Por outro ângulo… Você refaz a sua opinião por essa câmera?”. “Não, é bola na mão, Galvão”. Neymar, “o camisa 11 aos 11min”, como disse Galvão, bateu e abriu o placar.
O lance do pênalti rendeu opiniões diferentes de Galvão, que achou que foi, e Arnaldo Cézar Coelho. “Que pegou no braço, pegou, Arnaldo. Foi pênalti ou não?”, indagou. “Não foi não, Galvão. Típica bola na mão. Ele deu o pênalti mais no grito do Damião”, afirmou o comentarista. Novo replay, e nova pergunta do narrador. “Por outro ângulo… Você refaz a sua opinião por essa câmera?”. “Não, é bola na mão, Galvão”. Neymar, “o camisa 11 aos 11min”, como disse Galvão, bateu e abriu o placar.
Fonte: Uol
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