Zagueiro credita maioria dos gols sofridos a erros pessoais da equipe e relembra que um dos melhores desempenhos alvinegros foi contra o Flu
Bastou um olhar para trás e Antônio Carlos passou a limpo o trabalho que a defesa do Botafogo vem fazendo na temporada. Nos últimos quatro jogos, dois gols sofridos. Ao todo, apenas 16 em 20 compromissos. Capitão da equipe na ausência de Loco Abreu e dono da área, o zagueiro não está tão satisfeito. E acredita que, com um pouco mais de sorte e atenção, a média seria ainda melhor.
- Marcamos muito bem o time do Guarani e acho que tomamos alguns gols por culpa nossa este ano. Mais do que por mérito do adversário. São pequenos erros que temos de corrigir, são mais de desatenção, vacilos. Todo mundo vem ajudando muito, Elkeson, Andrezinho, eles vêm correndo atrás dos laterais. Fellype Gabriel, desde que chegou jogando pela esquerda. Colocamos na cabeça que não podíamos tomar gols e é isso que vem acontecendo. A união ajuda - disse.
Em clássicos, o Glorioso foi perfeito na retaguarda diante do Flamengo e buscou a bola no fundo da rede uma vez nos outros: contra Vasco e duas vezes frente ao Fluminense - ambos 1 a 1. Na frente, o aproveitamento é de dois gols por partida. São 40 até aqui, sendo 11 de Herrera.
Quando o assunto é justamente o Tricolor, Antônio Carlos até se endireita na cadeira. Entalado com o adversário, o Botafogo acredita que foi injustiçado pelos bons desempenhos que teve. A eliminação na Taça Guanabara veio atrelada à melhor atuação dele, parando o atacante Fred. Questionado sobre se foi positivo ter escapado do rival na semifinal, que reservou o Bangu, neste sábado, às 18h30m, no Engenhão, o zagueiro disse que não.
- Contra o Flu a gente tem feito bons jogos. Podíamos ter tido mais sorte mesmo. Fred é um cara que gosta do contato e, como ele mesmo falou, eu gosto também. Quem sabe não temos a chance de enfrentá-lo de novo? - projetou, em tom desafiador bem-humorado.
A única maneira de ambos se cruzarem antes do Campeonato Brasileiro é se o Alvinegro conquistar a Taça Rio. Assim, a decisão do estadual repetirá 1975, última vez em que foram primeiro e segundo colocados no geral. A taça, na ocasião, foi para as Laranjeiras.
'Novo visual' dentário
Nesta quinta-feira, foi possível observar que o xerife utiliza agora um aparelho dentário fixo. Sem querer exibir muito o novo visual, Antônio Carlos foi econômico nos sorrisos e reclamou do incômodo que tem sentido. Mas nada que vá perturbá-lo na reta final do Carioca.
Por André Casado
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