Troféu da Conmebol é fabricado no Brasil desde 2006
O sonho corintiano é pesado, tem quase um metro, levou 45 dias para ser feito e custou cerca de R$ 15 mil. É a taça da Libertadores da América que será entregue já na madrugada desta quinta-feira no Pacaembu. O troféu ficará com o clube vencedor, Corinthians ou Boca Juniors, por poucos dias. Depois, o campeão devolve a peça original para a Conmebol e recebe uma réplica com 70% do tamanho da original.
Desde 2006, a taça mais desejada pelos clubes sul-americanos é fabricada em Porto Alegre pelo empresário Nilmar Tomasi. “Eu fiz uma réplica para o Internacional, quando eles foram campeões, e surgiu o convite para produzir as taças para a Conmebol”, conta Tomasi, que revela que o troféu é feito em bronze e banhado com prata e tem uma base de madeira. Ao todo, ele tem 76 cm. “No futuro teremos que aumentar a base”, diz o empresário.
É que na base da taça estão fixadas placas com os nomes de todos os clubes que já foram campeões da Libertadores. Tomasi revela que a produção de uma peça leva no mínimo 45 dias e tem custo aproximado de R$ 15 mil reais.
É que na base da taça estão fixadas placas com os nomes de todos os clubes que já foram campeões da Libertadores. Tomasi revela que a produção de uma peça leva no mínimo 45 dias e tem custo aproximado de R$ 15 mil reais.
A já tradicional taça da Libertadores da América foi criada em 1959, no Peru, e entregue pela primeira vez um ano depois ao Peñarol. Desde então, o troféu sofreu algumas alterações, mas manteve algumas características básicas como o boneco do jogador no alto chutando uma bola, além do círculo com a inscrição Copa Libertadores da América.
Na década de 60, a Conmebol instituiu que o clube que vencesse três vezes o torneio de forma consecutiva ficaria com a taça original. Estudiantes, vencedor em 1968, 1969 e 1970, e Independiente, em 1972, 1973 e 1974, foram os únicos a conseguir a façanha.
Em 2004, um troféu que era entregue desde a década de 70 foi destruído durante a comemoração do título do Once Caldas. “Pensei que a taça era compacta, mas estava toda remendada com um cabo e cola. De repente, enquanto estava com ela nas mãos, a bola se abriu e caiu no chão. Eu arrebentei a taça”, admitiu o atacante Henry Alcázar, em entrevista à revista Soho, da Colômbia.
Em 2004, um troféu que era entregue desde a década de 70 foi destruído durante a comemoração do título do Once Caldas. “Pensei que a taça era compacta, mas estava toda remendada com um cabo e cola. De repente, enquanto estava com ela nas mãos, a bola se abriu e caiu no chão. Eu arrebentei a taça”, admitiu o atacante Henry Alcázar, em entrevista à revista Soho, da Colômbia.
Desde 1998, quando o torneio passou a ser patrocinado pela Toyota, além da taça, uma bandeja de ouro é entregue ao campeão. É com ela e com o tradicional troféu em suas mãos que os corintianos esperam começar a quinta-feira.
Fonte: Uol
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