Ex-treinador do Tricolor conta que é muito difícil trabalhar na equipe do Morumbi por conta do modo com que os dirigentes conduzem o clube
Despedida do técnico Emerson Leão São Paulo
Emerson Leão admitiu que não se surpreendeu com sua demissão do São Paulo e apontou incompatibilidade com a política do clube como o principal motivo para saída do Tricolor. Convidado do"Linha de Chegada", ao lado do piloto Rubens Barrichello, desta semana, o ex-treinador disse que ainda pode exercer uma nova função no futebol, mas que isso pode acontecer dentro de dois anos.(Assista ao vídeo)
Durante sua permanência no São Paulo, Leão teve algumas divergências com a diretoria tricolor. E elas se tornaram públicas depois do episódio Paulo Miranda. No começo de maio, poucas horas antes do confronto contra a Ponte Preta, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, o zagueiro foi barrado pela diretoria já na concentração. A atitude desagradou o comandante.
Este tipo de atitude ajudou o treinador a deixar o clube. Leão diz que trabalha diferente da direção do São Paulo, que prefere decidir tudo, de acordo com o treinador.
- É muito difícil trabalhar no São Paulo, e muito bom ao mesmo tempo. O São Paulo tem uma política muito própria, que eu discordo dela.
De uma maneira geral, eles têm uma filosofia e você até se preserva de alguns problemas. Se você não contrata, se não indica, se preserva. Mas, no final, acaba sempre da mesma forma, sai o treinador (…) Eles decidem tudo e eu trabalho um pouco diferente - complementou.
Emerson Leão foi contratado no fim de 2011 para assumir o São Paulo na reta final do Campeonato Brasileiro. O trabalho do treinador agradou aos dirigentes, e ele permaneceu por mais seis meses no cargo. Na última semana, após ser eliminado na Copa do Brasil e ter um início irregular de Brasileirão, acabou sendo demitido.
- Foi tranqüila, eu já esperava. Na realidade, quando eu fui contratado eu também não esperava ser contratado, eu estava tranqüilo, fazendo umas coisas extras. Fui contratado para dois meses, acharam que eu tinha jeito. Aí fiquei mais seis meses, então foram oito meses - afirmou Leão.
Com Leão, o São Paulo disputou 44 jogos - foram 26 vitórias, seis empates e 12 derrotas. No Paulistão, o time foi eliminado diante do Santos, na semifinal. Na Copa do Brasil, também na semi, foi eliminado pelo Coritiba. No Brasileirão, obteve três vitórias em casa e três derrotas como visitante em seis jogos.
Agora, Emerson Leão acredita que poderá atuar como dirigente em breve. O ex-treinador do São Paulo vê uma lacuna a ser preenchida no futebol e é, justamente neste espaço, que ele pretende atuar nos próximos anos.
- Como atleta eu me descobri, como treinador eu me realizei. Eu acho que tem uma terceira função para eu fazer. Vou procurar saber qual que é, e em dois anos eu mudo. Eu vi tantas pessoas ótimas deixarem o futebol, eu acho que cada bom atleta e cada bom dirigente que sai do futebol, deixa uma fenda muito grande. E nesta fenda só entra contaminação. E é nesta fenda que eu pretendo entrar. Em dois anos.
- Foi tranqüila, eu já esperava. Na realidade, quando eu fui contratado eu também não esperava ser contratado, eu estava tranqüilo, fazendo umas coisas extras. Fui contratado para dois meses, acharam que eu tinha jeito. Aí fiquei mais seis meses, então foram oito meses - afirmou Leão.
Com Leão, o São Paulo disputou 44 jogos - foram 26 vitórias, seis empates e 12 derrotas. No Paulistão, o time foi eliminado diante do Santos, na semifinal. Na Copa do Brasil, também na semi, foi eliminado pelo Coritiba. No Brasileirão, obteve três vitórias em casa e três derrotas como visitante em seis jogos.
Agora, Emerson Leão acredita que poderá atuar como dirigente em breve. O ex-treinador do São Paulo vê uma lacuna a ser preenchida no futebol e é, justamente neste espaço, que ele pretende atuar nos próximos anos.
- Como atleta eu me descobri, como treinador eu me realizei. Eu acho que tem uma terceira função para eu fazer. Vou procurar saber qual que é, e em dois anos eu mudo. Eu vi tantas pessoas ótimas deixarem o futebol, eu acho que cada bom atleta e cada bom dirigente que sai do futebol, deixa uma fenda muito grande. E nesta fenda só entra contaminação. E é nesta fenda que eu pretendo entrar. Em dois anos.
Fonte: Globo Esporte
Erly Souza
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