Pela quinta vez na história da Copa do Brasil, o Bahia está nas quartas
de final da competição. O Tricolor não repetiu uma daquelas exibições
do início da era Paulo Roberto Falcão, mas fez o suficiente para
derrotar a Portuguesa por 2 a 0, no estádio de Pituaçu, e garantir a
classificação. Na próxima fase a equipe baiana vai enfrentar o Grêmio. O
primeiro jogo será na próxima semana em Salvador.
Apesar do pensamento dividido entre a luta nas oitavas de final e a decisão do Campeonato Baiano, Falcão voltou a escalar um time ofensivo. Do lado da Portuguesa, o jogo era encarado como a chance de redenção no semestre, já que o time foi rebaixado no Campeonato Paulista.
O primeiro jogo, no Canindé, terminou empatado em 0 a 0. Por isso, a vitória era a única alternativa para o Bahia. Com o tirunfo, o Tricolor chega com moral para a decisão do estadual. Sem conquistar o título há dez anos, o Bahia joga por um empate, no domingo, contra o Vitória, para encerrar o jejum. Já a Portuguesa, que nunca passou das oitavas de final da Copa do Brasil, só volta a jogar na estreia da Série A do Campeonato Brasileiro, no dia 19, contra o Palmeiras.
Bola parada faz a diferença
Como o empate em 0 a 0 não servia para ninguém, os dois times iniciaram em busca do gol. Apesar da movimentação inicial, os dois ataques não conseguiam assustar os goleiros.
Sem muita criatividade do meio de campo e com os erros nas finalizações, o Bahia conseguiu o diferencial em um dos seus pontos fortes nesta temporada. Gabriel cobra escanteio, a marcação fica de olho no zagueiro Rafael Donato e Fabinho, sozinho, não precisa nem pular para mandar a bola para o fundo das redes.
- Foi uma jogada treinada, temos de estar atentos. Eu estava no momento certo, na hora certa – comentou o volante.
Após o gol, o Bahia se segurou em campo e a Portuguesa cresceu. O time paulista explorou bem os erros da zaga Tricolor, mas não conseguiu ter eficiência. Aos poucos o time de Falcão reequilibrou o jogo e teve até a chance de ampliar, mas na frente do goleiro Wéverton, Titi tentou a cavadinha e desperdiçou a oportunidade.
Com o placar adverso, a Portuguesa voltou para o segundo tempo com o pensamento ofensivo. O time paulista até que criou algumas oportunidades, mas voltou a pecar nas finalizações. Boquita e Henrique desperdiçaram chances nos dois primeiros minutos.
Após o susto inicial, o Bahia conseguiu equilibrar a partida, mas sem se expor muito em campo. Aos 13 minutos, em cobrança de falta de Gabriel, Titi desviou na primeira trave. Donato, na dividida com Raí, tentou chegar na bola e caiu na área. Os jogadores pediram pênalti, mas o árbitro Héber Roberto Lopes mandou o jogo seguir.
Pouco tempo depois a Portuguesa voltou a assustar. Aproveitando os erros de passe do Bahia, Luís Ricardo cruzou para a área e Ananias cabeceou. Imóvel, Marcelo Lomba acompanhou a bola passar perto de sua trave.
A angústia do Bahia acabou quando Júnior aproveitou um vacilo da zaga da Lusa, nas divididas com Rogério e Renato, e mandou de cobertura para fazer o segundo gol da partida.
Com a vantagem no placar, Falcão passou a pensar na decisão do próximo domingo. O treinador tirou Titi e Gabriel de campo para as entradas de Danny Morais e Magno. Pouco tempo depois, Rogério recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso.
O Bahia chegou a fazer o terceiro com Vander, mas o auxiliar marcou impedimento. Nos minutos finais, o Tricolor tocou mais a bola e ainda criou novas oportunidades, mas abusou do preciosismo. Sem forças, a Portuguesa não conseguiu reagir e amargou a eliminação na Copa do Brasil.
Fonte-Globoesporte
Juliano.Gouveia
Apesar do pensamento dividido entre a luta nas oitavas de final e a decisão do Campeonato Baiano, Falcão voltou a escalar um time ofensivo. Do lado da Portuguesa, o jogo era encarado como a chance de redenção no semestre, já que o time foi rebaixado no Campeonato Paulista.
O primeiro jogo, no Canindé, terminou empatado em 0 a 0. Por isso, a vitória era a única alternativa para o Bahia. Com o tirunfo, o Tricolor chega com moral para a decisão do estadual. Sem conquistar o título há dez anos, o Bahia joga por um empate, no domingo, contra o Vitória, para encerrar o jejum. Já a Portuguesa, que nunca passou das oitavas de final da Copa do Brasil, só volta a jogar na estreia da Série A do Campeonato Brasileiro, no dia 19, contra o Palmeiras.
Bola parada faz a diferença
Como o empate em 0 a 0 não servia para ninguém, os dois times iniciaram em busca do gol. Apesar da movimentação inicial, os dois ataques não conseguiam assustar os goleiros.
Sem muita criatividade do meio de campo e com os erros nas finalizações, o Bahia conseguiu o diferencial em um dos seus pontos fortes nesta temporada. Gabriel cobra escanteio, a marcação fica de olho no zagueiro Rafael Donato e Fabinho, sozinho, não precisa nem pular para mandar a bola para o fundo das redes.
- Foi uma jogada treinada, temos de estar atentos. Eu estava no momento certo, na hora certa – comentou o volante.
Após o gol, o Bahia se segurou em campo e a Portuguesa cresceu. O time paulista explorou bem os erros da zaga Tricolor, mas não conseguiu ter eficiência. Aos poucos o time de Falcão reequilibrou o jogo e teve até a chance de ampliar, mas na frente do goleiro Wéverton, Titi tentou a cavadinha e desperdiçou a oportunidade.
Com o placar adverso, a Portuguesa voltou para o segundo tempo com o pensamento ofensivo. O time paulista até que criou algumas oportunidades, mas voltou a pecar nas finalizações. Boquita e Henrique desperdiçaram chances nos dois primeiros minutos.
Após o susto inicial, o Bahia conseguiu equilibrar a partida, mas sem se expor muito em campo. Aos 13 minutos, em cobrança de falta de Gabriel, Titi desviou na primeira trave. Donato, na dividida com Raí, tentou chegar na bola e caiu na área. Os jogadores pediram pênalti, mas o árbitro Héber Roberto Lopes mandou o jogo seguir.
Pouco tempo depois a Portuguesa voltou a assustar. Aproveitando os erros de passe do Bahia, Luís Ricardo cruzou para a área e Ananias cabeceou. Imóvel, Marcelo Lomba acompanhou a bola passar perto de sua trave.
A angústia do Bahia acabou quando Júnior aproveitou um vacilo da zaga da Lusa, nas divididas com Rogério e Renato, e mandou de cobertura para fazer o segundo gol da partida.
Com a vantagem no placar, Falcão passou a pensar na decisão do próximo domingo. O treinador tirou Titi e Gabriel de campo para as entradas de Danny Morais e Magno. Pouco tempo depois, Rogério recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso.
O Bahia chegou a fazer o terceiro com Vander, mas o auxiliar marcou impedimento. Nos minutos finais, o Tricolor tocou mais a bola e ainda criou novas oportunidades, mas abusou do preciosismo. Sem forças, a Portuguesa não conseguiu reagir e amargou a eliminação na Copa do Brasil.
Fonte-Globoesporte
Juliano.Gouveia
Nenhum comentário:
Postar um comentário