sábado, 26 de outubro de 2013

Com gol e assistência de Neymar, Barcelona derrota Real Madrid e mantém ponta


Neymar é abraçado por Daniel Alves e Sergio Busquets após marcar um gol no Camp Nou, em seu primeiro Barcelona x Real Madrid Foto: ALBERT GEA / REUTERS

Neymar foi decisivo para o Barcelona logo no primeiro clássico que disputou contra o Real Madrid. Neste sábado, no Camp Nou, o atacante brasileiro marcou o primeiro gol e fez a assistência para o chileno Alexis Sánchez (com uma bela conclusão, por cobertura) anotar o segundo na vitória por 2 a 1 sobre o rival. O jovem Jesé descontou.
O resultado deixou o Barcelona em situação confortável no Campeonato Espanhol. O time catalão lidera a competição com 28 pontos, enquanto o Real Madrid totaliza 22.
Na terça-feira, o Barcelona voltará a campo para enfrentar o Celta de Vigo, fora de casa. Já o seu grande rival da capital espanhola tentará a recuperação contra o Sevilla no dia seguinte, no Santiago Bernabéu.
O jogo – No túnel de acesso ao Cam Nou, Neymar era o jogador mais focalizado pelas emissoras que televisionavam o clássico espanhol. O atacante brasileiro fez questão de cumprimentar todos os seus companheiros de Barcelona e até alguns adversários – com quem o clima deixaria de ser amistoso quando a partida começasse.
Mesmo preso ao lado esquerdo do campo, Neymar logo conseguiu justificar a atenção que ganhara. Era ele quem tentava as jogadas mais ousadas do Barcelona, com algumas gingas que levantavam o público catalão, enquanto Bale (reforço mais caro do Real Madrid para a temporada) pouco aparecia do outro lado do campo.
Com o passar do tempo, o estilo de jogo de Neymar começou a irritar os defensores do Real Madrid. O brasileiro tentou aplicar um chapéu em Sergio Ramos e levou uma trombada, punida com cartão amarelo. Foi o estopim para as reclamações contra as supostas simulações do atacante.
Aos 18 minutos, ninguém pôde parar Neymar. Iniesta arrancou pelo meio e acionou o camisa 11 na ponta esquerda – os atletas do Real Madrid pediram impedimento na jogada. Sem se importar com as queixas, ele bateu cruzado, abriu o placar no Camp Nou e correu para abraçar Lionel Messi.
O melhor jogador do mundo aproveitou o bom momento do Barcelona no jogo para também se destacar. Messi recebeu duas enfiadas de bola na direita quase em sequência e ganhou na corrida da marcação nos dois lances. As conclusões, contudo, foram para fora.
Apesar da velocidade de Messi, o Barcelona preferia fazer a bola correr. Ao seu estilo, o time catalão trocava passes de um lado a outro do campo. O Real Madrid só assistia, enquanto o técnico Carlo Ancelotti e Zidane exibiam expressões carrancudas no banco de reservas.
A única vez em que o Madrid conseguiu assustar o Barcelona no primeiro tempo ocorreu aos 43 minutos. Após cruzamento da esquerda, Khedira apareceu na pequena área para arrematar. Victor Valdés mostrou reflexo para evitar o gol e vibrar, enquanto o alemão do time adversário via toque de mão do brasileiro Adriano na jogada.
No segundo tempo, o Real Madrid retornou ao gramado com outra postura. Cristiano Ronaldo pedia a bola com frequência, liderando os seus companheiros ao ataque. Ancelotti também agiu, primeiro com Illarramendi na vaga de Sergio Ramos e depois com Benzema no lugar do inoperante Bale.
As alterações do Madrid surtiram efeito. Aos 12 minutos, por exemplo, Cristiano Ronaldo só não marcou o gol após assistência de Modric porque Victor Váldes fez uma bela defesa. Aos 25, o português caiu na área em dividida com Mascherano, pediu o pênalti e revoltou-se quando foi ignorado pelo árbitro Undiano Mallenco. Pouco depois, porém, Benzema acertou o travessão com um forte chute de longa distância.
O problema para o time de branco é que a mudança do argentino Tata Martino no Barcelona deu ainda mais certo. Aos 33 minutos, o chileno Alexis Sánchez (substituto de Fábregas) recebeu um bom passe em profundidade de Neymar e teve calma para, mesmo de longe, encobrir o goleiro Diego López. Um golaço.
Com os torcedores catalães em êxtase, restou ao Barcelona voltar a tocar a bola ao som de “olé”. Daniel Alves ainda aumentou a festa quando aplicou um belo drible em Cristiano Ronaldo, ainda indignado com a arbitragem, mas chutou em cima do goleiro. Pouco depois, Neymar saiu ovacionado para a entrada de Pedro.
Nos acréscimos, ainda houve tempo para o Real Madrid descontar. Cristiano Ronaldo partiu em velocidade pela esquerda e passou a bola para Jesé, que havia entrado no lugar de Di María, bater firme e fechar o marcador do clássico espanhol na Catalunha.
Fonte: gazeta esportiva

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