Com um gol aos 47 do segundo tempo, o Audax venceu o Flamengo na tarde deste domingo, em Moça Bonita, pela quarta rodada da Taça Rio. Com o revés de 2 a 1, o Rubro-Negro se vê cada vez mais distante da zona de classificação para as semifinais do segundo turno. O time da Gávea está seis pontos atrás do Flumiense, segundo colocado do Grupo B. O Audax, por outro lado, venceu a primeira no returno e deixou a lanterna do grupo.
Na próxima rodada, o Rubro-Negro irá enfrentar o Duque de Caxias, sábado, às 16h, novamente em Moça Bonita. Já o Audax vai receber o Macaé, no mesmo horário, no Mourão Filho.
REPRISE DA RODADA ANTERIOR
Se Jorginho fez mudanças para que o Flamengo não repetisse os erros cometidos na partida contra o Bangu, o treinador, pelo menos no início do jogo deste domingo, não foi bem sucedido. Assim como na rodada anterior, o time rubro-negro sofreu um gol com menos de três minutos. Aos dois, após João Paulo não conseguir afastar um cruzamento, André Castro abriu o placar para o Audax. Pronto! O despero podia ser percebido facilmente no rosto dos atletas que envergavam a camisa vermelha e preta.
Mais uma vez tendo de correr atrás do placar - só que nesta ocasião com uma equipe ainda mais jovem em campo -, o Rubro-Negro demorou para se organizar. Em meio à correria desordenada dos garotos, como Nixon, que começou na vaga de Hernane, e Rafinha, o time ficava sem um jogador que colocasse a bola no chão e fizesse com que o time se reorganizasse.
A primeira boa chance do Flamengo aconteceu somente aos 28 minutos. Com muita visão de jogo, Rodolfo encontrou Léo Moura, que, na linha de fundo, quase achou Nixon para empatar o jogo. Esse lance, porém, foi o único de lucidez do time rubro-negro. Para se ter uma ideia, Amaral era quem fazia a ligação entre o meio de campo e o ataque. Elias sequer foi notado em campo durante a primeira etapa.
Claramente insatisfeito com o rendimento do time, Jorginho deixou que o desespero tomasse conta dele. Aos 42, o treinador tomou uma atitude, no mínimo, precipitada: tirou Nixon, que havia barrado Hernane antes do jogo, para a entrada do próprio Brocador. Com isso, jogou a torcida contra o jovem atleta, que saiu cabisbaixo de campo.
TRISTEZA NO FIM
Os 15 minutos de intervalo fizeram bem à equipe rubro-negra, que voltou muito mais tranquila e organizada para a segunda etapa. A organização do time, inclusive, não demorou para ter uma consequência no placar. Aos oito, Gabriel, após receber passe de Rafinha, gingou na frente do zagueiro e deu um belo chute para empatar o jogo.
O gol de empate motivou Jorginho a mexer pela segunda vez no time. Aos 20, o treinador tirou Rodolfo, que vinha jogando razoavelmente bem, para a entrada de Carlos Eduardo. Com o passar do tempo, o jogo ia ficando mais perigoso. Buscando o gol da virada, o Flamengo dava espaços para o Audax jogar no contra-ataque. Percebendo isso, Jorginho fez a ultima alteração na equipe: Ibson entrou no lugar de Rafinha, para dar mais suporte ao meio de campo rubro-negro.
Aos 32, Carlos Eduardo cruzou na cabeça de Elias, que testou a bola na trave. Mas, embora esse lance tenha enxido os torcedores rubro-negros de esperança, foi a última boa chance do Flamengo no jogo. O pior estava por vir. Aos 47, quando o jogo parecia que ia ficar mesmo no empate, Hyuri determinou a primeira derrota do Flamengo na Taça Rio: 2 a 1 para o Audax.
Fonte: Lancenet
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