Sanchez foi voto vencido na reunião que decidiu pela demissão de Mano na última sexta-feira e o ambiente do dirigente ficou complicado para sua permanência na CBF.
"Vou sentar com o presidente para expor meus problemas e tomar a atitude que, a tendência é essa que vocês sabem, eu sair", disse o dirigente durante uma feira de futebol no Rio, a Soccerex.
Em tom de despedida, Sanchez disse que deixa a entidade triste porque pretendia permanecer no cargo até a Copa do Mundo de 2014, que será disputada no Brasil.
"Eu não sou o dono da verdade, mas sobre o Mano Menezes eu tinha que saber antes, e não depois de todo mundo", disse Sanchez.
O dirigente, presidente do Corinthians na época que Mano deixou o clube para assumir a seleção em 2010, disse que a tendência é que Luiz Felipe Scolari seja o futuro técnico da seleção brasileira.
"O Felipão não aceitou convites para dirigir o Grêmio, o Sporting (de Portugal), do futebol do Catar e o Cruzeiro. Ele é a tendência", disse Sanchez
Felipão, campeão do mundo com a seleção em 2002, dirigiu o Palmeiras neste ano e, pelo clube paulista, conquistou a Copa do Brasil. Ele, no entanto, foi demitido pelo clube, que fazia má campanha no Campeonato Brasileiro e acabou rebaixado para a segunda divisão.
Mano foi demitido na sexta-feira após comandar a seleção em 40 jogos, com 27 vitórias, 6 empates e 7 derrotas. Ele assumiu a equipe em 2010 após a eliminação do Brasil nas quartas de final da Copa do Mundo da África do Sul, contra a Holanda.
Também nesta segunda, falando durante a Soccerex, o presidente da CBF, José Maria Marin, afirmou que "dificilmente" a seleção teria um técnico estrangeiro, após especulações de que Pep Guardiola, ex-técnico espanhol do Barcelona, teria mostrado interesse em assumir a seleção.
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