- Eu fiz a preparação mais voltada para 200m, mas nao descartei a hipótese de brigar pelos 400m. Tinha chance de brigar, sempre falei que vou lá para nadar as duas provas. Me senti bem de manha, nadi 4'12'', e à tarde me senti muito bem também. O Lazlo (Cseh, nadador húngaro) acabou ficando fora, um vacilo dele, e o Phelps também, por pouco não saiu daquela final. Foi um gosto especial com ele nadando ter conseguindo essa medalha, fiquei de olho nele ali no crawl, sabia que ele ia vir com tudo - disse o brasileiro.
Questionado sobre qual teria sido a maior surpresa na competição, o fato de ter superado Phelps nos 400m ou o fato de ter tido uma campanha melhor do que a de seu companheiro, Cesar Cielo, o nadador voltou a ressaltar a conquista sobre o americano e defendou o compatriota:
- Chegar na frente do Phelps. O César é grande amigo, treina muito, queria muito que ele fosse bicampeão, mas é muito difícil, é uma olimpíada. Muita genta fala ele não ganhou, mas uma medalha olímpica não vem da noite pro dia, muitos atletas sonham estar ali, como eu. Ele quebrou muitas barreiras na natação, campeão olimpico em pequim, bicampeão mundial. Ainda bem que ele conseguiu a medalha dele, deu tudo certo, não é o que ele queria, mas ele já levantou a cabeça e está tranquilo - explicou.
Thiago Pereira surpreendeu ao levar a medalha de prata na prova dos 400m medley e deixar Michael Phelps fora do pódio, em quarto lugar. Na prova dos 200m medley, especialidade do brasileiro, conseguiu a quarta colocoação, atrás dos americanos Phelps e Ryan Lochte e do húngaro Lazlo Cseh. Os quatro nadadores são conhecidos como "os quatro fantásticos" na prova, e em um feito inédito protagonizaram juntos uma final olímpica pela terceira vez consecutiva.
Fonte-Lancenet
Juliano.Gouveia
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