As atuações irregulares nas primeiras cinco partidas do Campeonato Brasileiro mostram que o Flamengo precisa reforçar seu elenco para alcançar objetivos maiores na competição. A diretoria pensa em quatro contratações para fechar o elenco: o volante paraguaio Cáceres, do Libertad, que já está acertado; o lateral-esquerdo Ramón, do Corinthians, além de um zagueiro e de um meia de criação.
O contrato de Cáceres com o Libertad termina no dia 30 de junho, mas o Flamengo espera que ele se apresente até antes. A liberação de Ramón pelo Corinthians depende da participação do clube paulista na Copa Libertadores. Falta definir os nomes do zagueiro e do meia. Sobre o “camisa 10″ que o clube está pretendendo, o diretor de futebol Zinho afirmou que o Fla pretende trazer um jogador “incontestável”.
- Está em curso (a procura por um “camisa 10″). Para trazer um 10, tem que ser um incontestável. Não podemos errar. Até porque não temos condições de trazer dois, três jogadores… E eu não vou endividar o Flamengo. É focar num nome e trazer. Estamos trabalhando muito em cima disso. Enquanto isso, o Joel tem suas opções. O Bottinelli voltou a ter chances, tem os jovens, como Mattheus, Adryan… O Ibson e o Luiz Antônio que o Joel tem utilizado mais adiantados… – afirmou o diretor.
Sobre o zagueiro pretendido, Zinho confirmou que Adaílton, revelado pelo Vitória e que atualmente está no Sion, da Suíça, foi um dos nomes oferecidos, mas que o Flamengo ainda não se decidiu pela sua contratação.
- As pessoas sabem das carências, é natural que nomes sejam oferecidos. Às vezes o jogador é caro, não dá para trazer. Estamos avaliando. O Adaílton foi um dos que foram oferecidos, mas ainda não cheguei a falar com ele.
Até para ter mais possibilidades de contratar, o Flamengo tenta enxugar sua folha salarial. O clube recebeu uma proposta do Bahia pelo empréstimo do volante Kléberson. Como é uma posição com muitos jogadores no elenco, e Kléberson tem um salário alto, o negócio interessa ao Flamengo. Mas Kléberson precisa aceitar se quer se transferir.
- Houve a proposta do Bahia, estamos avaliando o que é melhor para o clube. O Kléberson quer ficar, mas também quer jogar, como todo jogador. É preciso ver com a comissão técnica o quanto ele deve ser aproveitado. Ainda vou conversar com o Joel e com o Kléberson, um jogador que eu respeito e gosto muito. Contra o Santos ele não ficou no banco, mas isso não teve nada a ver com a história do Bahia. Foi opção do treinador – explicou Zinho.
Fonte: Jornal Extra
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