Apoiador lembra de dificuldade por causa da estatura no início da carreira e espera crescer no Botafogo
Vitor Junior falou com exclusividade à reportagem do LANCENET! nesta quarta (Foto: André Portugal) |
Mal chegou e o baixinho Vitor Júnior já sonha em se tornar um gigante no meio de campo do Botafogo. E nem mesmo os seus apenas 1,66m atrapalham seu desejo.
Aos 25 anos e com rodagem no futebol, inclusive no exterior, o meia vê esta como a grande chance de se firmar em um grande clube.
Se o tamanho agora não é documento, Vitor Júnior já sofreu por causa de sua estatura. Quando chegou ao Internacional, aos seis anos e muito franzino, chamou atenção pela habilidade. Porém, continuar pequeno foi seu grande problema. Ele encontrou dificuldades em se firmar no Colorado e foi emprestado ao Cruzeiro onde se destacou e logo foi integrado ao profissional, em 2005, quando disputou o Brasileiro:
– Lá no Inter eles prezavam muito a força e não tive muitas chances até que apareceu o Cruzeiro – lembrou, recordando no dia em que chegou ao profissional do time mineiro:
– Foi um treino dos juniores contra o time de cima. Fui bem e quando acabou, o Paulo César Gusmão me chamou e disse: “Moleque, a partir de amanhã você está com a gente”.
Vitor Junior fala sobre polêmica, Romário e Botafogo
Já profissional, passou por Dinamo Zagreb, da Croácia, Koper, da Eslovênia, Sport e Santos, até chegar ao Kawasaki Frontale, do Japão, em 2008, onde conheceu Oswaldo.
Em 2009, fez o gol da vitória da sua equipe contra o Kashima Antlers, treinado na época por seu atual comandante, na Copa Nabisco.
O meia lembrou alguns encontros com o treinador fora dos gramados, ainda no Japão. No fim do ano passado, se esbarraram, por acaso, em um restaurante no Rio. Vitor revelou um convite do técnico:
– Ele estava vindo para o Botafogo e me perguntou se eu queria jogar com ele, mas já estava certo com o Corinthians. Agora apareceu a brecha e estamos trabalhando juntos.
Pequenino, Vitor Júnior quer crescer mesmo com a bola nos pés.
Carência de canhotos ajudou
Um dos principais motivos que escolheu o Botafogo para jogar nesta temporada foi o pouco número de canhotos no Alvinegro. Na sua posição, ele é o único entre os concorrentes pela vaga de titular, já que Andrezinho, Elkeson, Fellype Gabriel e Maicosuel são destros.
– Acho que pode ser um diferencial, porque é uma opção diferente que o time não tinha entre os meias. Acho que posso ajudar nisso – revelou, lembrando que além de conhecer Oswaldo, o sonho de jogar no Rio de Janeiro também pesou:
– Aqui é maravilhoso. Sempre tive vontade de vir para cá. Sempre achei o futebol carioca muito charmoso.
Preocupação com a imagem
Vitor Júnior explicou a saída com Adriano para uma festa que ganhou grande repercussão quando atuava pelo Corinthians, no início deste ano:
– Como não estávamos jogando, ficamos amigos. Mas era um sábado. E domingo eu estaria de folga. Não vejo problema nisso. Se treinasse no outro dia, eu não iria – contou, revelando ainda os maiores ídolos que tem no futebol mundial:
– Não posso negar que o Ronaldinho, no Barcelona, jogava demais. Hoje admiro muito o Messi.
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Felip@odf
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