domingo, 30 de março de 2014

Figueirense faz uso da agilidade para vencer o Criciúma e ser finalista em SC


O Figueirense volta a disputar um título de Campeonato Catarinense. Neste domingo, foi ligeiro como temem os adversários. A velocidade alvinegra foi além da que aplica em boa parte de suas investidas ao ataque. O time carimbou a vaga na decisão de forma rápida. Precisava do empate, mas em 20 minutos tinha vantagem de dois gols sobre o Criciúma, e na casa tricolor. A torcida encheu, cantou e apoiou a equipe da casa no Heriberto Hülse - foram 13.990 torcedores para uma renda de R$ 221.895,00. A maioria deles chegou a ter esperanças com uma reação no segundo tempo. Mas não vai ver o Tigre em outro jogo de final de estadual. Na última partida do estádio nesta edição da Catarinense, a festa foi alvinegra, com triunfo de 3 a 2 e vaga na decisão contra o Joinville.
Ágil, nas duas primeiras estocadas em velocidade o Figueirense abriu 2 a 0. A primeira foi na jogada que resultou em pênalti convertido por Ricardo Bueno. Mesmo autor do segundo gol, com a bola rolando. O Criciúma ficou nervoso e tentou retomar o domínio antes dos golpes que sofreu. No primeiro tempo, porém, não passou de uma falta que Paulo Baier acertou a trave. No segundo tempo ele acertou a rede, na batida de penalidade máxima. Seu companheiro, Lucca, não conseguiu a rede na cobrança de falta fechada, mas teve o gol reconhecido pelo adicional que viu que a bola entrou. No entanto, antes disso, Luan já tinha feito o terceiro do Figueirense, o que chancelava a vaga na decisão. O time que precisava do empate para estar na final venceu, graças à agilidade na etapa inicial. 
O resultado ainda colocou o Figueirense como a melhor pontuação no quadrangular semifinal. Por isso, faz a segunda partida pelo caneco, diante do Joinville, em sua casa. No domingo que vem, às 16h, o Figueira vai estar na Arena Joinville para fazer a primeira partida. Antes, vai ao Acre, na quarta-feira, para enfrentar o Plácido de Castro. Ao Criciúma, resta esperar o dia 10 de abril para tentar fazer o que não conseguiu em seus domínios. Recebe às 19h30m o Londrina, pela Copa do Brasil, depois de ter perdido por 2 a 0 no jogo de ida.
NÃO JOGA PARA EMPATAR

Marcação adiantada, pressão da torcida, posse de bola no campo adversário e a necessidade de vencer para estar na final do Catarinense. Assim o Criciúma tentava fazer da metade do gramado alvinegro seu espaço e local para construir as jogadas que terminassem no tão necessário gol. O Tigre começou em cima e pra cima. Arrematou, mas não suportou o primeiro contragolpe do Figueirense. Num escanteio mal erguido para a área, Everton Santos avançou até entregar a bola para Ricardo Bueno seguir em velocidade até a área rival. Aos 11, entrou, tentou passar por Galatto e esperou o toque do goleiro. Se tocou, era pênalti. Heber Roberto Lopes assinalou e o próprio atacante botou no cantinho e o Figueira na frente do placar.
Criciúma x Figueirense (Foto: Diego Madruga)

A vantagem deu confiança aos alvinegros. Antes distantes do balão, o tiveram em seus pés. E de pé em pé chegou ao segundo. O desarme no campo de defesa antecedeu o lançamento de Marquinhos Pedroso para Ricardo Bueno. Para fazer o segundo, na segunda descida, na segunda jogada de velocidade, o atacante arrematou antes da saída do arqueiro. Não havia nem 20 minutos de jogo e o time que precisava apenas empatar vencia por 2 a 0. A torcida da casa gelou, mas não deixou de apoiar. Por conta disso, o Criciúma buscou reverter o prejuízo o quanto antes. Aos 29, Paulo Baier carimbou a trave de Volpi na cobrança de falta. No entanto, o nervosismo de ter que fazer deixou o Tigre pilhado, que discutiram com árbitros e jogadores rivais mais do que chegaram próximo do gol.
LUAN REALIZADA SONHO E COLOCA TIME NA FINAL

}O placar adverso obrigava o Criciúma fazer ao menos três gols no segundo tempo. Obrigou o técnico Caio Júnior a mexer na equipe. Colocou Rodrigo Silva, que desde o jogo contra o próprio Figueira, no Scarpelli, nem era relacionado, e João Vitor. Foi o volante que deu belo passe que Paulo Baier não consegui finalizar para as redes porque foi derrubado por Luan dentro da área. Na penalidade, o camisa 10 do Tigre botou na rede e também a esperança nos corações tricolores. Ainda mais porque o time da casa cresceu porque ganhou o meio de campo. Voltou a jogar na metade de ataque e atentar contra a meta de Tiago Volpi. O Figueirense sofria e seu capitão assistia. Marcos Assunção não suportou. Foi para o banco colocar gelo no joelho direito enquanto Jeferson entrou para marcar Baier.
Os mandantes seguiam em cima, mas quem não faz toma. Tomou. Novamente num contragolpe, o volante Luan, improvisado de lateral-direito, desceu para pegar a bola na altura do bico da grande área e mandar cruzado. Não foi apenas o gol sonhado pelo jovem formado na base do Figueirense, seu primeiro no futebol profissional. Foi o gol que esfriou a pressão no Heriberto Hülse e carimbava o passaporte preto e branco até a final. Mas não era sinônimo de que o jogo estava acabado. Porque o Criciúma diminuiria mais uma vez. Lucca bateu falta que passou da linha e Volpi tirou. Mas o adicional confirmou o tento. Quase empatou o jogo, aos 37, porém ficou na trave. Ficou no chão após o lance, frustrado porque o Tigre não tinha tempo e nem conseguiu fazer o que o Figueira fez na etapa inicial, quando em cinco minutos marcou os dois gols que seriam preponderantes para o avanço à decisão ante o Joinville.
Fonte: Globoesporte

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