As 24 horas mais bizarras da história do UFC terminaram (será?) na madrugada desta sexta-feira, com um anúncio bombástico. Lyoto Machida não aceitou disputar o cinturão dos meio-pesados do UFC e agora Jon Jones terá como adversário o também brasileiro Vitor Belfort, para grande surpresa de todos que acompanham o MMA, de perto ou até mesmo os fãs casuais.
Mas então, com tanta adversidade, por que o brasileiro aceitou esse combate? Além de fazer parte da história do UFC por seus títulos e atuações – que lhe deram o apelido de fenômeno – Belfort também é conhecido pelas boas decisões na carreira. Ele não daria um passo como esse sem saber exatamente o que estava fazendo, mesmo sendo grandes as chances de derrota.
Elenco dois grandes motivos para essa luta acontecer:
1) A possibilidade de ele ganhar uma das maiores bolsas dos últimos tempos do UFC é enorme. Até pela sua história, seus salários desde a volta ao evento já são polpudos. Para se ter uma ideia, ele recebeu US$ 275 mil em sua última luta, quando venceu Anthony Johnson no UFC Rio 2, quinto maior salário desse ano.
Esse valor deve ser bem maior pois Dana White sempre leva em consideração ter chamado alguém tão em cima para uma luta e a dificuldade do combate. Sem contar a porcentagem na venda de pay-per-views que ele receberá. No final, Vitor será MUITO bem remunerado para essa luta.
Assim, mesmo em reta final de carreira, ele alimentará e aumentará a enorme base de fãs que tem. Ele ganhará espaço para contratos de marketing e para projetos futuros. Mais que isso, esse prestígio já está sendo mostrado pelos fãs nas redes sociais e pelos principais sites especializados de MMA em todo o mundo.
Mesmo sendo – de partida - um dos maiores azarões da história das apostas do UFC, uma frase de Dana White mostra bem que Vitor Belfort está em uma situação de ganhar ou ganhar: “Graças a Deus que o Belfort é da geração de caras como Chuck Liddel e Matt Hughes. Um verdadeiro lutador.”
Fonte: Uol
Erly Souza
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