A rescisão unilateral foi autorizada pelo juiz Luiz Amorim Franco, que assiniu uma liminar liberando Ronaldinho a assinar com qualquer outro clube. O jogador, no entanto, disse que irá se afastar para acompanhar de perto a recuperação de sua mãe, dona Miguelina.
- A decepção é enorme. A tristeza é profunda. Faremos uma mobilização nacional do corpo jurídico do Flamengo, com desembargadores, juízes. Devemos uma resposta ao clube e a torcida. Me desculpem, torcedores, se em algum momento nós falhamos. Mas por honra e respeito, nós vamos lutar. A luta começa agora. O Flamengo será implacável na busca pelos seus direitos. Eu repito: implacável - disse Patrícia.
O vice jurídico do clube, Rafael de Piro, mostrou indignação com a atitude de Ronaldinho e promete não medir esforço para dar uma resposta à torcida do Flamengo.
- Essa causa do Ronaldinho é uma questão de honra. Todo o sentimento de indignação será revertido em trabalho. Já entramos em contato com inúmeras esferas judiciais e brigaremos até o fim. Estamos preparando um tiro de canhão para ele e o irmão [Assis, que também é o empresário de Ronaldinho - disse.
Por fim, o diretor executivo Zinho destacou que Ronaldinho não teve um comportamento profissional durante o período no qual comanda o futebol do Flamengo.
- Tentei chamar o Ronaldo, motivá-lo para que voltasse a ter uma atitude profissional. Tentei bastante, acreditando no ser humano, mas não deu. Infelizmente, isso não aconteceu. O departamento de futebol fez todos os esforços, mas ele não quis. Quem errou foi ele, que não teve conduta profissional, e não o Flamengo. Isso é inadmissível - encerrou.
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